A urbanização (do latim urbs, que significa cidade) é o fenômeno gerado pela Revolução Industrial. É, portanto, um fenômeno moderno, de grande concentração de habitações (edifícios, casas), indústrias, lojas comerciais, shopping centers, escritórios etc.. A urbanização vem acompanhada de muitos problemas: carência de moradias, de serviços públicos (saneamento, transporte, saúde, escola), desemprego, drogas, criminalidade etc..
Inúmeras causas do êxodo rural podem ser apontadas: passagem de uma sociedade feudal para uma sociedade industrial, mecanização no campo, atrações oferecidas pela cidade.
No Brasil, desde a década de 40 do século passado, a população urbana vem crescendo, concentrando-se nas grandes cidades. Da população brasileira, 84,35% é urbana, conforme censo 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. No caso brasileiro, o êxodo rural dá-se também em razão das más condições de vida no campo comparadas com as da cidade, a transformação das pequenas plantações e pecuária em grandes agro-negócios. O trabalhador rural e o pequeno agricultor com suas famílias são impelidos a sair do campo em busca de vida melhor na cidade. Enfim, emigrar para cidade a fim de dar futuro a seus filhos.
A concepção das coisas também mudou. A Ciência e tudo o mais que diga respeito à Razão. As comunicações se expandiram. Tudo tem que ser rápido. Da Tecnologia, espera-se o próximo lançamento no mercado...
O homem urbano não é, necessariamente, aquele que se coloca em oposição ao homem rural (camponês). Nesse sentido, note-se que nem sempre o espaço físico é o diferencial, posto que a população do campo - e os meios de comunicação que o digam - também é influenciada pelo que se passa nos grandes centros urbanos.
A Igreja, por muito tempo, esteve mais familiarizada com o homem do campo. No campo, o grupo familiar era estável, girando em torno do chefe de família. Na cidade, há mobilidade e o chefe de família nem sempre agrega tudo em sua volta.
A concepção das coisas também mudou. A Ciência e tudo o mais que diga respeito à Razão. As comunicações se expandiram. Tudo tem que ser rápido. Da Tecnologia, espera-se o próximo lançamento no mercado...
O homem urbano não é, necessariamente, aquele que se coloca em oposição ao homem rural (camponês). Nesse sentido, note-se que nem sempre o espaço físico é o diferencial, posto que a população do campo - e os meios de comunicação que o digam - também é influenciada pelo que se passa nos grandes centros urbanos.
A Igreja, por muito tempo, esteve mais familiarizada com o homem do campo. No campo, o grupo familiar era estável, girando em torno do chefe de família. Na cidade, há mobilidade e o chefe de família nem sempre agrega tudo em sua volta.
No Ocidente, e já especificamente entre nós, dá para perceber que a Igreja sente dificuldade em traduzir, para o homem urbano, uma nova linguagem, um novo modo de seduzi-lo. Ou melhor, em evangelizar e manter ou trazer o homem da cidade para dentro da religião.
A Igreja busca o modo de como lidar com essas novas mudanças, e na sua velocidade de multiplicação e renovação. Uma Pastoral Urbana!
Conquanto datado de janeiro de 1995, pareceu-me oportuno trazer à tona o artigo do Pe. João Batista Libânio (Pe. J. B. Libânio) intitulado "MISSÃO DA IGREJA NA CIDADE - PASTORAL URBANA", cujo texto pode ser lido aqui.
"[...] a Igreja pode contribuir oferecendo sentido para a vida e a história humana desde a revelação cristã" - afirma J. B. Libânio.
Fonte da primeira imagem:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sumar%C3%A9_S%C3%A3o_paulo2.jpg
Fonte da segunda imagem:
http://www.jblibanio.com.br/modules/mastop_publish/?tac=67
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