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PRIMEIRA CHAMADA – EXPLICAÇÃO SOBRE OS ANOS LITÚRGICOS.
As celebrações dominicais são organizadas num ciclo de três anos, denominados anos A, B e C.
Cada ano litúrgico começa com as primeiras Vésperas do primeiro Domingo do Advento e termina no sábado que se segue ao último domingo do Tempo Comum - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo -, com as primeiras Vésperas do primeiro Domingo do Advento do ano litúrgico seguinte. A Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, corresponde ao último domingo do ano litúrgico, mas não, como visto, ao último dia do ano litúrgico.
Os três primeiros evangelhos, ditos sinóticos, são proclamados nesses três anos: o de São Mateus no ano A; o de São Marcos no ano B; e o de São Lucas no ano C.
E a pergunta: onde fica o evangelho de São João? O evangelho de São João funciona como um “curinga”, mas ele é proclamado sobretudo durante a Quaresma e o tempo pascal.
Estamos no ano B, que começou no 1º Domingo do Advento, em 27 novembro 2011, e terminará no sábado da 34ª semana do Tempo Comum (sábado seguinte ao Domingo da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo), em 1º de dezembro de 2012, com as primeiras Vésperas do Primeiro Domingo do Advento do Ano C.
O evangelista do ano B é São Marcos.
As celebrações dominicais são organizadas num ciclo de três anos, denominados anos A, B e C.
Cada ano litúrgico começa com as primeiras Vésperas do primeiro Domingo do Advento e termina no sábado que se segue ao último domingo do Tempo Comum - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo -, com as primeiras Vésperas do primeiro Domingo do Advento do ano litúrgico seguinte. A Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, corresponde ao último domingo do ano litúrgico, mas não, como visto, ao último dia do ano litúrgico.
Os três primeiros evangelhos, ditos sinóticos, são proclamados nesses três anos: o de São Mateus no ano A; o de São Marcos no ano B; e o de São Lucas no ano C.
E a pergunta: onde fica o evangelho de São João? O evangelho de São João funciona como um “curinga”, mas ele é proclamado sobretudo durante a Quaresma e o tempo pascal.
Estamos no ano B, que começou no 1º Domingo do Advento, em 27 novembro 2011, e terminará no sábado da 34ª semana do Tempo Comum (sábado seguinte ao Domingo da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo), em 1º de dezembro de 2012, com as primeiras Vésperas do Primeiro Domingo do Advento do Ano C.
O evangelista do ano B é São Marcos.
SEGUNDA CHAMADA – EVANGELISTA MARCOS OU JOÃO MARCOS.
Marcos ou João Marcos era um discípulo que vivia em Jerusalém. Era primo de Barnabé, a quem auxiliou no apostolado.
Auxiliou também a São Paulo, a quem deu assistência quando esteve preso em Roma.
Ajudou a São Pedro, de quem foi intérprete, e redigiu em Roma o ensinamento oral dele.
A Marcos é atribuído o segundo Evangelho e, conforme o entender de críticos modernos, o chamado Evangelho segundo São Marcos foi escrito lá pelo fim da vida de São Pedro ou pouco depois de sua morte; portanto, por volta dos anos 60/70 d.C. E dirigido aos cristãos de Roma.
Marcos ou João Marcos era um discípulo que vivia em Jerusalém. Era primo de Barnabé, a quem auxiliou no apostolado.
Auxiliou também a São Paulo, a quem deu assistência quando esteve preso em Roma.
Ajudou a São Pedro, de quem foi intérprete, e redigiu em Roma o ensinamento oral dele.
A Marcos é atribuído o segundo Evangelho e, conforme o entender de críticos modernos, o chamado Evangelho segundo São Marcos foi escrito lá pelo fim da vida de São Pedro ou pouco depois de sua morte; portanto, por volta dos anos 60/70 d.C. E dirigido aos cristãos de Roma.
TERCEIRA CHAMADA – O EVANGELHO SEGUNDO MARCOS.
Evangelho quer dizer Boa Nova.
Os três primeiros evangelhos são chamados sinóticos, quer dizer que, colocados lado a lado, em colunas paralelas, apresentam inúmeras semelhanças e podem ser abarcados “com um só olhar”.
O Evangelho de Marcos é sinótico. É o mais antigo dos evangelhos canônicos (escritos aceitos como provindos do ensinamento e da autoridade dos apóstolos). Foi escrito em grego mais primitivo, considerado a versão escrita da catequese oral do apóstolo Pedro em Roma e destinado aos cristãos romanos (lembre-se que o povo de Roma falava à época a língua grega; a eucaristia era celebrada nessa língua). É o evangelho que tem menos idéias preconcebidas e é menos sistemático na sua construção. O estilo é seco, “mas impulsivo e de uma vivacidade popular cheia de encanto” (Bíblia de Jerusalém).
O Evangelho de Marcos é considerado a base de elaboração dos evangelhos de Mateus e Lucas. Proclamar Marcos é reviver as palavras de Jesus na catequese de Pedro. Ler Marcos é apreender, na fonte ainda que sem refinamentos, os primeiros e profundos passos da “carreira dolorosa de Jesus que ele compreende e nos expõe à luz da fé, definitivamente robustecida pelo triunfo da Páscoa” (Bíblia de Jerusalém).
Evangelho quer dizer Boa Nova.
Os três primeiros evangelhos são chamados sinóticos, quer dizer que, colocados lado a lado, em colunas paralelas, apresentam inúmeras semelhanças e podem ser abarcados “com um só olhar”.
O Evangelho de Marcos é sinótico. É o mais antigo dos evangelhos canônicos (escritos aceitos como provindos do ensinamento e da autoridade dos apóstolos). Foi escrito em grego mais primitivo, considerado a versão escrita da catequese oral do apóstolo Pedro em Roma e destinado aos cristãos romanos (lembre-se que o povo de Roma falava à época a língua grega; a eucaristia era celebrada nessa língua). É o evangelho que tem menos idéias preconcebidas e é menos sistemático na sua construção. O estilo é seco, “mas impulsivo e de uma vivacidade popular cheia de encanto” (Bíblia de Jerusalém).
O Evangelho de Marcos é considerado a base de elaboração dos evangelhos de Mateus e Lucas. Proclamar Marcos é reviver as palavras de Jesus na catequese de Pedro. Ler Marcos é apreender, na fonte ainda que sem refinamentos, os primeiros e profundos passos da “carreira dolorosa de Jesus que ele compreende e nos expõe à luz da fé, definitivamente robustecida pelo triunfo da Páscoa” (Bíblia de Jerusalém).
QUARTA CHAMADA – TESE ESSENCIAL DO EVANGELHO SEGUNDO MARCOS.
O Evangelho segundo Marcos insiste em explorar o tema a que se deu o nome de “segredo messiânico”, e o faz por gosto. Marcos não inventou o “segredo messiânico”, que corresponde a um posicionamento histórico de Jesus de Nazaré em ocultar das lideranças da época sua qualificação.
Jesus não atribuiu a si o título de Messias. Preferiu título “mais humilde e misterioso”: o de “Filho do Homem” (Mc 2,10). Quando menos, proibia a divulgação de sua identificação, ou melhor, de quem ele realmente era, como se verá, em duas das muitas passagens a respeito. “Quem dizem os homens que eu sou?” (Mc 8,27). Essa pergunta feita por Jesus a seus discípulos a caminho dos povoados de Cesaréia de Felipe ressoa até hoje aos nossos ouvidos. A pergunta e a resposta de Pedro a igual questionamento guardam atualidade sem paralelo. Pedro respondeu: “Tu és o Cristo” (Mc 8,29). Jesus, porém, “proibiu-os severamente de falar a alguém a seu respeito” (Mc 8,29). Em outra passagem diz o Evangelho: “E ele curou muitos doentes de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios. Não consentia, porém, que os demônios falassem, pois eles sabiam quem era ele.” (Mc 1, 34).
Com essas explanações, estimula-se a leitura do Evangelho segundo Marcos e deve-se considerar que Jesus de Nazaré tinha motivos históricos para fazer segredo da sua qualificação messiânica ou crística, porque “vulgarmente se fazia do Messias uma idéia nacionalista e guerreira, muito diferente daquela que Jesus queria encarnar, ele precisava usar de muita prudência, pelo menos nas terras de Israel” (Bíblia de Jerusalém).
O Evangelho segundo Marcos insiste em explorar o tema a que se deu o nome de “segredo messiânico”, e o faz por gosto. Marcos não inventou o “segredo messiânico”, que corresponde a um posicionamento histórico de Jesus de Nazaré em ocultar das lideranças da época sua qualificação.
Jesus não atribuiu a si o título de Messias. Preferiu título “mais humilde e misterioso”: o de “Filho do Homem” (Mc 2,10). Quando menos, proibia a divulgação de sua identificação, ou melhor, de quem ele realmente era, como se verá, em duas das muitas passagens a respeito. “Quem dizem os homens que eu sou?” (Mc 8,27). Essa pergunta feita por Jesus a seus discípulos a caminho dos povoados de Cesaréia de Felipe ressoa até hoje aos nossos ouvidos. A pergunta e a resposta de Pedro a igual questionamento guardam atualidade sem paralelo. Pedro respondeu: “Tu és o Cristo” (Mc 8,29). Jesus, porém, “proibiu-os severamente de falar a alguém a seu respeito” (Mc 8,29). Em outra passagem diz o Evangelho: “E ele curou muitos doentes de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios. Não consentia, porém, que os demônios falassem, pois eles sabiam quem era ele.” (Mc 1, 34).
Com essas explanações, estimula-se a leitura do Evangelho segundo Marcos e deve-se considerar que Jesus de Nazaré tinha motivos históricos para fazer segredo da sua qualificação messiânica ou crística, porque “vulgarmente se fazia do Messias uma idéia nacionalista e guerreira, muito diferente daquela que Jesus queria encarnar, ele precisava usar de muita prudência, pelo menos nas terras de Israel” (Bíblia de Jerusalém).
Leia mais:
Diretório da Liturgia - 2012
Tiempos Litúrgicos (em espanhol)
Ciclo litúrgico (espanhol)
Gráfico Año Litúrgico (espanhol)
Fonte da primeira imagem:
http://paroquiasantoagostinhorj.com.br/ano-liturgico
Fonte da segunda imagem:
http://www.cademeusanto.com.br/sao_marcos.htm
2 comentários:
Bom artigo. Bastante elucidativo.
Zé Carioca.
Agradeço-lhe a visita e o comentário.
Para o ano litúrgico B em que se proclamou o evangelista Marcos, tentei fazer (e fazendo-o também sou ajudado) algo que ajudasse as pessoas a compreender melhor o evangelista e a boa nova por ele proclamada.
Abraço,
Guedes.
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