sábado, 25 de junho de 2011

Primeiro bispo nipo-brasileiro



Padre Júlio Endi Akamine, natural da cidade de Garça (SP), Provincial da Sociedade do Apostolado Católico (Palotinos) em São Paulo, foi nomeado, no dia 4 de maio último, pelo Papa Bento XVI, bispo auxiliar para a Arquidiocese de São Paulo.

Chama a atenção o fato de o padre Júlio ser o primeiro descendente da comunidade de origem japonesa, no Brasil, a ser nomeado bispo. Em outras palavras, padre Júlio Endi Akamine será o primeiro bispo nipo-brasileiro sansei da Igreja Católica.

Eis o convite para a ordenação episcopal, no dia 9 de julho de 2011, às 15h00, na Catedral Metropolitana de São Paulo:



Fonte da primeira imagem:
http://deuscaridade.blogspot.com/2011/05/pe-julio-endi-akamine-sac-bispo.html

Fonte da segunda imagem:
http://www.regiaolapa.org.br/site/?secao=noticias&cod=81&titulo=Dia+9+de+julho+as+15hs+Ordena%E7%E3o+Episcopal+do+Monsenhor+J%FAlio+Endi+Akamine+na+Catedral+da+S%E9

domingo, 19 de junho de 2011

A Igreja nos anos de chumbo



É incontestavelmente a figura do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo, que se sobressai como líder atuante da Igreja no Brasil, nos chamados anos de chumbo.

Pois bem, o jornal O Estado de S. Paulo iniciou com a edição deste Domingo (19 de junho de 2011, página A10), reportagem especial A Igreja nos anos de chumbo, com o título A luta secreta de D. Paulo Arns.

Na luta de Dom Paulo, uniu-se a ele o reverendo pastor presbiteriano Jaime Wright, ambos no ambicioso "Projeto Brasil: Nunca Mais". Esse projeto resultou na publicação do livro Brasil: Nunca Mais.

E muito mais pode ser lido na referida reportagem.


Fonte da imagem:
http://paroquiasantateresadavila.blogspot.com/2010/01/mensagem-de-dom-paulo-evaristo-arns.html

sábado, 18 de junho de 2011

Catequeses dedicadas à Oração Cristã



O Papa Bento XVI iniciou uma novo ciclo de catequeses. Agora, Catequeses dedicadas à Oração Cristã.

As catequeses, assim como antes, acontecem nas Audiências Gerais das Quartas-Feiras.

O novo ciclo, ou a nova série de catequeses - Catequeses dedicadas à Oração Cristã - tiveram início no dia 4 de maio de 2011, quarta-feira. A primeira das catequeses desse recente ciclo pode ser lida aqui. As catequeses subsequentes, conforme vão sendo traduzidas para o português, podem ser lidas aqui.


Leia mais:

Bento XVI: novo ciclo de catequeses


Fonte da imagem:
http://filhosdamisericordia.blogspot.com/2011/01/angelus-bento-xvi-recorda-as-vitimas-de.html

sábado, 4 de junho de 2011

Deus é o "Tu" com quem dialogo



A concepção antiga do modo de olhar o universo, como ilustra a figura de cosmovisão acima, contribuiu para a visão de Deus morando distante, com a agenda sempre cheia e com tantas mil coisas a ocupar-se. Essa cosmovisão - pode-se dizer - era, de regra, comum aos povos da antiguidade. Esse Deus assim entendido, com grande peso criador, não podia estar "antenado" com o dia a dia do homem.

Deus, com sua corte celeste, morava acima da Terra, além das águas do Firmamento. O Xeol (em hebraico), ou Hades (em grego) situava-se abaixo da Terra. Em latim, Infernus (Inferno, em português), que quer dizer região inferior, cujo sentido se equivale aos termos hebraico e grego.

Não obstante essa velha e generalizada concepção do Universo que coloca Deus - se assim podemos dizer - fisicamente distante do habitat humano, o homem da Bíblia vive, entretanto, uma proximidade com Deus. J. Castellano, apoiado em M. Magrassi, diz que "Os homens da Bíblia são os amigos de Deus e tratam a Deus de "tu". Conhecem-no e sentem-se conhecidos por ele. Amam-no e sentem-se amados. Para eles, Deus não vive na estratosfera: é personagem familiar que entra na trama de suas vidas."

Para Roger Lenaers, "[...] o nome de Deus indica um Tu que apenas ama, alguém indescritível [...]. Um Tu amante que nada tem de frio nem distante, com um rosto intensamente humano."

Os Salmos estão aí para demonstrar essa proximidade entre Deus e o homem. Em Mateus, lê-se que àquela mulher que sofria de hemorragias bastava ao menos tocar no manto de Jesus, para ficar curada (Mt 9,18-26). Aproximar-se e tocar. E isso é, entre nós, tão próprio do modo de ser do homem e da mulher.

O modo de ver e entender o universo (cosmovisão) é obra da inteligência humana, e não de Deus. Passar ao largo de qualquer cosmovisão, prisioneira e limitativa de Deus ou indiferente a Deus, é um bom começo. Na medida em que sinto ou experimento Deus como o Tu que ama, fica fácil achegar-se e travar o diálogo, simples e direto, desde que eu também me proponha a amar, a escutar.

Esta antiga canção expressa bem a proximidade do Tu (Deus) e eu:


Basta que me toques, Senhor

Basta que me toques, Senhor

Minha alma fortelecerá

Se a noite escura está

Tua presença me guiará

Basta que me toques, Senhor


Basta que me olhes, Senhor...

Basta que me ames, Senhor...

Basta que eu te busque, Senhor...

Basta que eu te encontre, Senhor...

Basta que eu te fale, Senhor...

Basta que te ame, Senhor...

Basta que eu te siga, Senhor...


Afinal, Deus é amor - afirma o apóstolo (1Jo 4,8)


Fonte da imagem:
http://meucursobiblico.zip.net/arch2010-11-01_2010-11-30.html