sábado, 26 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade-2013 e Jornada Mundial da Juventude-2013


cartaz_CF_2013

Dois eventos católicos, com temas que se complementam acontecem no Brasil, em 2013. A Campanha da Fraternidade (CF-2013), de natureza nacional, e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ-2013), de cunho internacional. Estes acontecimentos são enriquecidos com o Ano da Fé, que começou em 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II e vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, e vai até 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

A CF-2013 tem como tema Fraternidade e Juventude e como lema Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8). A Campanha será lançada no dia 13 de fevereiro de 2013, quarta-feira de Cinzas (início do Tempo da Quaresma). A CF-2013 se prolonga pelo Tempo da Quaresma e termina no dia 24 de março de 2013 (Domingo de Ramos da Paixão do Senhor). Leia e acompanhe no portal da CF 2013.

A JMJ-2013 será realizada de 23 a 28 de julho de 2013, na cidade do Rio de Janeiro (Brasil). Contará com jovens do Brasil e de todas as partes do mundo. O Papa Bento XVI será o grande peregrino e anfitrião desse encontro mundial da juventude. Leia e acompanhe no portal da JMJ Rio 2013.

Em ambos os eventos, a missionariedade (apostolado dos leigos) está em evidência. E também o conhecimento da e o seu amadurecimento.



Leia mais:





Fonte da primeira imagem:
http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/11121-campanha-da-fraternidade-sera-lancada-no-dia-13-de-fevereiro

Fonte da segunda imagem:
http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/202/logomarca-oficial-da-jmj-rio2013-conceito

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O salmo responsorial pode ser substituído por canto de meditação?


Blog de ministeriovemsenhorjesus :Ministério de Música, Artigos: Salmo Responsorial!

O salmo responsorial (salmo cantado ou recitado na missa) não pode ser substituído por canto de meditação ou por qualquer outro canto.

A Instrução Geral do Missal Romano - IGMR (3ª edição típica) disciplina: "[...] nem é permitido trocar as leituras e o salmo responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não bíblicos" (n. 57).

No mesmo sentido, vai a Introdução ao Lecionário da Missa (Ordo Lectionum Missae - OLM), ou Elenco das Leituras da Missa, que estabelece: "Não é permitido que na celebração da missa as leituras bíblicas, juntamente com  os cânticos tirados da Sagrada Escritura, sejam suprimidas, nem abreviadas nem, coisa ainda mais grave, substituídas por outras leituras não bíblicas (n. 12).
 
Lucien Deiss, sacerdote da Congregação do Espírito Santo (CSSp), deixou-nos uma preciosidade: "A Palavra de Deus Celebrada", ou, em original, "Célébration de la Parole". Este livro foi traduzido para o português pelas Monjas Beneditinas da Abadia de Santa Maria em São Paulo, SP. E, na parte que aqui toca mais de perto, o padre Lucien Deiss afirma:

"Da mesma forma que não podemos substituir o Evangelho por uma palavra simplesmente humana, por mais bela que seja, da mesma forma que não podemos substituir o pão eucarístico pelo pão comum, não saberíamos substituir o Salmo responsorial por um canto comum. Em cada salmo é a própria face de Cristo que se revela à comunidade. Face do homem das dores nas lamentações, face do Ressuscitado nos salmos do Reino, face do Mestre da sabedoria nos salmos sapienciais, face de quem implora nos salmos de súplica, face de louvor de bênção nos salmos hínicos. Como ousar substituir esta face adorável, cujos traços foram desenhados pelo Espírito Santo, por uma outra face cujos traços, fruto da imaginação humana, são propostos por um cântico?" (pág. 74).

Linhas antes, Padre Lucien já dissera: "Quanto ao Salmo responsorial, ele quer ser uma resposta à primeira leitura" (pág. 19).

O salmo responsorial é parte integrante da liturgia da palavra - afirma a IGMR, n. 61.

Para a celebração da Eucaristia (Missa), segundo o mesmo Padre Lucien: "O Salmo foi escolhido em função das leituras. [...]. Não é portanto o Saltério da Bíblia que consideramos aqui, mas o do Lecionário" (pág.70).

Voltando à pergunta que dá título a este post, valho-me mais uma vez da lucidez litúrgica de Lucien Deiss, que a coloca e responde nestes termos:

"Em si, o convite à meditação da Palavra de Deus é sempre oportuno. O salmista cantava:

Como eu amo a tua lei!
Durante todo o dia eu a medito (Sl 118 (119), 97).

Mas não está aí o problema. A verdadeira questão é a seguinte: convém considerar o Salmo responsorial como um canto de meditação, e portanto favorecer, por meio da música, um clima de recolhimento e meditação?

Sem a mínima hesitação, respondemos: não. Ou, ao menos, não necessariamente." (pág. 64).

E Deiss conclui: "A meditação não está, portanto, excluída, mas não se pode reduzir o Salmo responsorial a um canto de meditação" (pág. 66).

O silêncio de que fala a IGMR (n. 56) é uma pausa de recolhimento que integra a liturgia da palavra. Os breves momentos de silêncio, como diz a IGMR, não se prestam, pois, como motivo para a introdução de canto de meditação em substituição ao salmo responsorial.


Fonte da imagem:
http://ministeriovemsenhorjesus.musicblog.com.br/416041/Artigos-Salmo-Responsorial/

sábado, 19 de janeiro de 2013

Há diferença entre a Igreja e o Estado do Vaticano? - Pe. Lombardi esclarece


Il Papa politico spiegato da padre Lombardi

O Padre Federico Lombardi, SJ, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou a relação que existe entre a Igreja Católica e o Estado do Vaticano, em entrevista concedida à revista italiana "Dom Orione Hoje".

São entidades distintas. O Estado da Cidade do Vaticano não é condição sem a qual não possa existir a Igreja - Povo de Deus. E o Papa até poderia não ser o Chefe do Estado.

Essas e outras colocações feitas pelo Padre Federico Lombardi são interessantes e instrutivas. E podem lidas aqui.

O Estado do Vaticano é, como já expressou certa vez Bento XVI:


"Um pequeno território para uma grande missão"


O texto completo da entrevista, em italiano, concedida à Rivista mensile Don Orione Oggi pode ser consultada aqui.


Leia mais:



Don Orione (em italiano)


Fonte da imagem:
http://www.formiche.net/2012/12/27/papa-lombardi/

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Decreto do Arcebispo de São Paulo para o Ano da Fé - Indulgência Plenária



Em sintonia com o Ano da Fé e com a Carta Pastoral à Arquidiocese de São Paulo - Senhor, aumentai a nossa fé!, o Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, promulgou o Decreto para o Ano da Fé 2012-2013, datado de 4 de novembro de 2012, que concede a Indulgência Plenária da pena temporal àqueles que atenderem às condições ali estabelecidas.

O Arcebispo Metropolitano conclui o Decreto, enfatizando: "Aos Sacerdotes recomendo que preguem, especialmente, sobre os conteúdos da fé católica ao longo do Ano da Fé".

O Decreto pode ser lido, em seu inteiro teor, consultando abaixo.


Arquidiocese de São Paulo


Fonte da imagem:
http://www.radio9dejulho.com.br/noticia47.html

sábado, 12 de janeiro de 2013

Reflexão sobre a Homilia de Bento XVI na Missa da Noite de Natal-2012



O Papa Bento XVI presidiu, na noite do dia 24 de dezembro de 2012, a Missa da Solenidade do Natal do Senhor (Missa do Galo), na Basílica Vaticana, ou Basílica de São Pedro. A Homilia proferida pelo Papa, em tradução para o português, pode ser lida aqui. E dela destaco duas passagens, comentando-as.

1. Deus se faz criança. Há razões neste mistério de Deus. "Como se [Deus] dissesse: Sei que o meu esplendor te assusta, que à vista da minha grandeza procuras importe-te a ti mesmo. Por isso venho a ti como menino, para que Me possas acolher e amar" (Bento XVI). O Deus distante, todo poderoso e sentado em suntuoso trono, não é o Deus da Noite de Natal. O Deus da Noite de Natal, comunicativo e despido de dominação, se achega a nós em forma humana (antropomórfica), como recém nascido. Aqui, cresce em idade e sabedoria, proclama o Reino de Deus e, por causa dessa novidade, é julgado, condenado e morto na cruz. Ressuscitado, vive entre nós.

2. O tempo e espaço para Deus. O homem moderno está com a sua agenda cheia. Os horários  e espaços já estão todos ocupados. Encaixar algo mais só com muito jeito, à margem da agenda. Mas, para Deus, não tem jeito mesmo.

O Papa afirma: "E recordamos então que esta notícia, aparentementre casual, da falta de lugar na hospedaria que obriga a Sagrada Família a ir para o estábulo, foi aprofundada e referida na sua essência pelo evangelista João nestes termos: "Veio para o que era Seu, e os Seus não O acolheram (Jo 1,11). Deste modo, a grande questão moral sobre o modo como nos comportamos com os prófugos, os refugiados, os imigrantes ganha um sentido ainda mais fundamental: Temos verdadeiramente lugar para Deus, quando Ele tenta entrar em nós? Temos tempo e espaço para Ele? Porventura não é ao próprio Deus que rejeitamos? Isto começa pelo facto de não termos tempo para Deus. Quanto mais rapidamente nos podemos mover, quanto mais eficazes se tornam os meios que nos fazem poupar tempo, tanto menos tempo temos disponível. E Deus? O que diz respeito a Ele nunca parece uma questão urgente. O nosso tempo já está completamente preenchido."

Com tanta tecnologia, o tempo tornou-se curto, ou melhor, na medida em que se aperfeiçoam e crescem os meios tecnológicos (parece que a tecnologia quer nos socorrer nessa falta de tempo, mas, contraditoriamente, o homem fica com menos tempo), cada vez mais o tempo vai ficando escasso. Então, afirma o Papa: "Quanto mais rapidamente nos podemos mover, quanto mais eficazes se tornam os meios que nos fazem poupar tempo, tanto menos tempo temos disponível."

Nessa escassez de tempo, em que tudo se mede e se move pela utilidade e fruição imediatas, Deus não encontra lugar e tempo no coração do homem.

O meio cultural acaba influindo no comportamento do homem. O deus da velocidade, da utilidade e do imediatismo submete o homem a um ritmo de ansiedade avassaladora, para fazer dele um ser onipresente (estar em todos os lugares, fazer todas as coisas...).

O Papa tem proposto a questão dos valores, das prioridades, do significado do Natal, o que, aliás, vem como antídoto à escassez de tempo para Deus.

É necessário que o homem retome a matriz da sua identidade como ser criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 26-27).

Há outras reflexões, mas listo essas duas, sendo a segunda de grande relevância para o momento em que vive a humanidade. Dada a sua importância, eis as palavras de Bento XVI:

A metodologia do nosso pensamento está configurada de modo que, no fundo, Ele [Deus] não deva existir. Mesmo quando parece bater à porta do nosso pensamento, temos de arranjar qualquer raciocínio para O afastar; o pensamento, para ser considerado «sério», deve ser configurado de modo que a «hipótese Deus» se torne supérflua. E também nos nossos sentimentos e vontade não há espaço para Ele. Queremo-nos a nós mesmos, queremos as coisas que se conseguem tocar, a felicidade que se pode experimentar, o sucesso dos nossos projectos pessoais e das nossas intenções. Estamos completamente «cheios» de nós mesmos, de tal modo que não resta qualquer espaço para Deus.


Fonte da imagem:
http://www.news.va/pt/news/se-se-apaga-a-luz-de-deus-apaga-se-tambem-a-dignid

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Início do Tempo Comum do Ano C - Lucas (2012-2013) - 1ª fase



A primeira fase do Tempo Comum do Ano C - Lucas (2012-2013) começa no dia 14 de janeiro de 2013, segunda-feira, e vai até o dia 12 de fevereiro de 2013, terça-feira, inclusive. E pode ser acompanhada no Diretório da Liturgia, às páginas 48 a 60.

A cor litúrgica é verde.


Leia mais:

O ano litúrgico e o calendário

O tempo que se chama comum


Fonte da imagem:
http://blog.cancaonova.com/brasilia/2011/01/novo-tempo-liturgico-nova-oportunidade-de-recomecar/

domingo, 6 de janeiro de 2013

Carta Pastoral à Arquidiocese de São Paulo: Ano da Fé 2012-2013



O Ano da Fé está em curso. É um kairós, ou seja, é um tempo de Deus e para Deus. Ou, nas palavras de Bento XVI por ocasião do anúncio do Ano da Fé: "Será um momento de graça e compromisso para uma plena conversão a Deus, para fortalecer a nossa fé n'Ele e a anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo." Em outras palavras, é um tempo forte, de graça, na vida da Igreja - Povo de Deus.

Mas hoje queremos nos ocupar, em sintonia com o Ano da Fé, da 2ª Carta Pastoral à Arquidiocese de São Paulo: Ano da Fé 2012-2013 Senhor, aumentai a nossa fé!, datada de 01 de outubro de 2012, do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo.

Trata-se de relevante documento para a vida dos cristãos católicos da Arquidiocese de São Paulo. A Carta Pastoral compõe-se de uma introdução, onde se lê: "O Ano da Fé é, pois, um "tempo favorável" para renovar o conhecimento e apreço pela fé que recebemos, e para a professarmos com firmeza e alegria. Desejo, com esta Carta Pastoral, oferecer a todos os filhos e filhas da amada Arquidiocese de São Paulo uma reflexão motivadora e, ao mesmo tempo, as necessárias orientações para a vivência do Ano da Fé em nossa Comunidade Eclesial Metropolitana, colocada sob o patrocínio do Apóstolo São Paulo, grande missionário, mestre e testemunha da fé!"

E continuando, a Carta compõe-se de vários de títulos, sempre ligados ao tema da fé, extraídos de passagens do Novo Testamento. O penúltimo título - 11. "Senhor, aumentai a nossa fé!" (Lc 17, 5). O Ano da Fé - divide-se em subtítulos de natureza prática:
11.1. Ações destacadas durante o Ano da Fé
11.2. A fé celebrada na Liturgia
11.3. Ano da Fé e Catecismo da Igreja Católica.

Por fim, à Carta Pastoral vêm acrescentadas a Profissão da Fé no Ano da Fé e a Oração a São Paulo Apóstolo Patrono da Arquidiocese de São Paulo.

A Carta é de fácil leitura, instrutiva e formadora, colocando a leitora ou leitor em contato com os fundamentos bíblicos, incitando-a (o) a instruir-se e a vivenciar, sem pudor, a sua fé.

A Carta Pastoral teve ampla divulgação, com exemplares distribuídos aos paroquianos e interessados. Pode ser lida em seu inteiro teor (e-book) abaixo.



Fonte da imagem:
http://arquidiocesedesaopaulo.org.br/?q=node/185010