sábado, 29 de novembro de 2008

Um Ano que termina e um Ano que se inicia


Em novembro de 2008, dá-se o término do Ano Litúrgico (Ano "A") e se dá o início de um novo Ano Litúrgico (Ano "B").

É verdade! Se o Ano termina em novembro de 2008, outro há de começar também em seguida, porque o tempo não sofre descontinuidade.

O Ano Litúrgico, que começou na tarde do sábado do dia 1° de dezembro de 2007 (vésperas do primeiro Domingo do Advento, 2/12/2007), terminará no dia 29 de novembro 2008, sábado (hoje). E, na tarde de hoje, sábado, iniciar-se-á o novo Ano Litúrgico, com as primeiras vésperas do 1° Domingo do Advento, 30/11/2008.

Em outras palavras, o Ano Litúrgico 2007-2008 terminará hoje (29/11/2008), sábado. E, como liturgicamente o Domingo começa com as primeiras vésperas do dia anterior, sábado, então o novo Ano Litúrgico 2008-2009 terá início na tarde do dia 29/11, hoje (sábado).

O 34° Domingo do Tempo Comum, 23/11/2008, em que se celebrou a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, foi o último domingo do Ano Litúrgico, mas não o último dia do Ano Litúrgico. O último dia do Ano Litúrgico 2007-2008 será, como dito, no dia 29 de novembro de 2008, antes das primeiras vésperas do 1° Domingo do Advento.

A Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, marca o último Domingo do Tempo Comum e do Ano Litúrgico, e sinaliza para o próximo tempo: o Tempo do Advento - o novo Ano Litúrgico.

O Tempo do Advento marca, portanto, o início de cada Ano Litúrgico. O 1° Domingo do Advento, cuja celebração já começa com as primeiras vésperas do sábado (dia anterior), é Ano Novo.

O Ano Litúrgico é, para os domingos e dias festivos, marcado pelo colorido que cada evangelista dá à vida e à missão de Cristo. Assim, temos três tipos, se posso dizer, de ano litúrgico, que se distinguem pelas letras "A", "B" e "C". No Ano Litúrgico 2007-2008, chamado Ano "A", se lê o Evangelho do evangelista Mateus, e o Ano Litúrgico 2008-2009, denominado Ano "B", a começar com o próximo 1° Domingo do Advento será lido o Evangelho do evangelista Marcos.

E o Ano Litúrgico 2009-2010, denominar-se-á Ano "C", e será lido o Evangelho do evangelista Lucas. O Evangelho do evangelista João não compõe especificamente um ano litúrgico. O Evangelho de São João vai aparecer nas últimas semanas da Quaresma e muito no Tempo Pascal, assim como preenche, em parte, o Ano "B" (Evangelho de São Marcos) . Em outras palavras, o Evangelho de João, teologicamente trabalhado, funciona, se assim posso me expressar, como se fosse um "curinga".


Fonte da primeira imagem:
http://faroldeluz.files.wordpress.com/2008/07/icon_jesus.jpg

Fonte da segunda imagem:
http://www.anjosdejesus.com/start/index.php?option=com_content&task=view&id=2098&Itemid=36

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dom José Alberto Moura: Reinado da justiça


Domingo último (23/11) foi celebrada a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Ainda nesse clima de realeza, é oportuna a leitura do artigo de Dom José Alberto Moura, Arcebispo da Arquidiocese de Montes Claros (Minas Gerais), intitulado "Reinado da justiça", datado de 24 de novembro de 2008, publicado na página oficial da CNBB na internet.

Justiça é a palavra-chave do Reino de Cristo. Misericórdia e abertura ao outro são também dados condutores à realização do Reino. Não bastam palavras, mas condutas. É nesse sentido o artigo em tela.

E, nas palavras de Dom José Alberto Moura: "Deixando haver o reinado de Cristo em nós, voltamo-nos à vida de abertura ao outro, vendo suas necessidades e colocando nosso potencial humano e espiritual a serviço da comunidade."

O artigo pode ser lido, na íntegra, aqui.



Leia mais:



Fonte da primeira imagem:
http://www.radio93.fm.br/mural/default.asp?top=30549

Fonte da seguda imagem:
http://sinaisdoceu.blogspot.com/2008_11_01_archive.html

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Os Mártires de Nagasaki: prisioneiros de Cristo



A Igreja acima, denominada Igreja Oura, foi construída em 1864 ou 1865, em homenagem aos 26 mártires de Nagasaki, onde fica. É o templo católico mais antigo do Japão.

Mártires e martírio fazem parte da história do cristianismo. São expressões familiares desde o seu alvorecer.

No Centenário da Imigração Japonesa, o lado religioso, que faz parte do mesmo evento, tem sido destacado pela Pastoral Nipo-Brasileira - PANIB.


A PANIB realizou, em comemoração ao Centenário da Imigração, a peregrinação ao Japão, entre os dias 27 de março e 10 de abril de 2008. Nagasaki esteve no centro dessa peregrinação. Marcando o fim das romarias alusivas ao Centenário da Imigração Japonesa, a PANIB promoveu, entre os dias 22 e 23 de novembro de 2008, a Romaria à Igreja do "Cristo Rei dos 26 Mártires do Japão", no bairro Gonzaga (zona rural), no município de Promissão, Estado de São Paulo. O Jornal Nippo-Brasil, edição n° 489, de 19 a 25 de novembro de 2008 (página 4A), noticia, sob o título Panib: missa e romaria em Promissão marcam fim do centenário, que "A Igreja Cristo Rei dos 26 Mártires foi escolhida a dedo para finalizar as romarias do centenário da imigração. Ela foi construída por imigrantes japoneses a partir de 1935, graças aos esforços dos padres Emílio Kircher e Agostinho Utsch. A inauguração ocorreu em 15 de agosto de 1938, com missa celebrada pelo monsenhor Domingos Nakamura".

É a história dos cristãos, que, no Japão, deita raízes lá pelo século XVI, quando em 1549 o missionário jesuíta São Francisco Xavier (1506-1552) se dirigiu para as terras japonesas. Seu trabalho de evangelização, no Japão, foi de 1549 a 1551.

Essa história foi cheia de reveses. Não obstante a receptividade do povo à mensagem do cristianismo, este nem sempre foi bem aceito ou compreendido pelas autoridades. Hoje, porém, pela Constituição Japonesa de 1946 é assegurada a liberdade de religião.

Pois bem, uma perseguição a cristãos ocorreu em 1597. Cristãos foram aprisionados em Kyoto e em Osaka. Paulo Miki foi preso em Osaka, onde se encontrava. Todos os capturados foram mantidos em prisão em Kyoto, então capital imperial do Japão. Foram-lhes cortadas as orelhas e levados, com humilhação, para Nagasaki. Em Nagasaki, no dia 5 de fevereiro de 1597, o prisioneiro Paulo Miki foi crucificado juntamente com os outros: dois jesuítas, seis franciscanos espanhóis e dezessete leigos. Entre os leigos, dois adolescentes de onze e treze anos.

Paulo Miki era filho de militar, originário de uma família Samurai da Província de Harima. Foi catequista, ingressou na Companhia de Jesus, ordenando-se presbítero (padre), e tornou-se famoso pregador.

O fato é conhecido como Os 26 mártires de Nagasaki ou Os 26 mártires do Japão.

E a Igreja celebra a memória desses 26 mártires sob o título São Paulo Miki, e seus companheiros, mártires, no dia 6 de fevereiro.

É oportuno recordar o testemunho desses santos mártires da cidade de Nagasaki, no Japão. Memória essa importante para fortalecer na fé imigrantes, descendentes e todos os cristãos. Diga-se: estavam determinados, unidos, alegres, cantando felizes, como faziam os primeiros cristãos.

A ordem do Ressuscitado - "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 19) - tem seu preço. Mas tem sua recompensa: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28, 19).

Como dizia Bento XVI na Jornada Mundial da Juventude, em Sidney (JMJ-2008): "No dia do Batismo, Deus introduziu-nos na sua santidade (cf. 2 Ped 1,4) . Adotados como filhos e filhas do Pai, fostes incorporados em Cristo". E mais precisamente para aqueles confirmados em Sidney: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós (Act, 1,8)."

É a partir dessas colocações evangélicas - penso - pode-se compreender a determinação desses 26 cristãos, em testemunhar Cristo e seu Evangelho, com a própria vida dada em martírio. No local da crucificação (foram 26 cruzes) foi erigido, em memória, o monumento abaixo.



Leia mais:





Fonte da primeira imagem:
http://madeinjapan.uol.com.br/2007/05/09/japao-de-todos-os-santos/

Fonte da segunda imagem:
http://www.promissao.sp.gov.br/

Fonte da terceira imagem:
http://www.ewtn.com/spanish/Saints/Pablo_Miki.htm

Fonte da quarta imagem:
http://www.geocities.com/petitpinscher2000/os_martires_japoneses.html

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Dom Filippo Santoro: O Ensino Religioso no acordo


O Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil está na ordem do dia. E bons comentários tem proporcionado. Entre eles, é interessante o de Dom Filippo Santoro, Bispo da Diocese de Petrópolis (Rio de Janeiro), sobre o ensino religioso, intitulado "O Ensino Religioso no Acordo entre Santa Sé e Estado Brasileiro".

O artigo, datado de 14 de novembro de 2008, foi publicado na página oficial da CNBB na internet.

O ensino religioso não pode ser algo tipo omelete, ou seja, de misturas, amorfa e inodora, sem definição quanto à sua identidade confessional. A respeito, adverte Dom Filippo Santoro: "É inegável que o ensino religioso não deve ser entendido como alusivo a uma "religião genérica", a-confessional, indefinida, já que uma tal 'religião' não existe. Seria pura abstração mental, sem correspondência na realidade da vida e da sociedade humana. E se o Estado quisesse administrar esta forma de ensino genérica, esta sim seria contra a laicidade do próprio Estado porque ele não possui uma religião própria, mas deve respeitar as formas religiosas que se encontram na sociedade."

Isso e muito mais leia aqui.



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Fonte da primeira imagem:
http://cnbbleste1.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=291&Itemid=2

Fonte da segunda imagem:
http://www.iessa.edu.br/conteudo.php?categoria=300

domingo, 16 de novembro de 2008

O Deus da Idade Média


O livro "O Deus da Idade Média", de Jacques Le Goff, que leva o subtítulo "conversas com Jean-Luc Pouthier", é daqueles livros gostosos de se ler, atraente, do começo ao fim. Editado no Brasil pela Civilização Brasileira, em 2007, contém 128 páginas, com o seguinte Sumário: Introdução: Deus, assunto de história, 1. De que Deus se trata? 2. Duas figuras maiores, o Espírito Santo e a Virgem Maria, 3. A sociedade medieval e Deus, 4. Deus na cultura medieval, Conclusão e Bibliografia.

Jacques Le Goff, nascido em Toulon (França) no dia 1° de janeiro de 1924, é um dos maiores historiadores da atualidade versado em Idade Média.

O livro "O Deus da Idade Média", escrito originariamente em francês, tradução de Marcos de Castro, é fruto da entrevista concedida pelo historiador ao jornalista francês Jean-Luc Pouthier, redador-chefe da revista de história das religiões Le Monde de la Bible, também historiador.

Jacques Le Goff observa que "No domínio das crenças, quase nunca se produzem revoluções, porém evoluções mais ou menos profundas, mais ou menos rápidas" (página 18).

Os fatos são descritos sob o olhar do historiador, sem fazer juízo de valor sob o ponto de vista da fé, ou da economia da salvação.

Le Goff prefere chamar o período analisado de Antigüidade tardia, posto que aprecia sob uma ótica de maior duração, a começar do Concílio de Nicéia, em 325, "no qual foi adotado o primeiro Credo, chamado Símbolo dos Apóstolos" (página 18).

"A Antigüidade tardia é o período em que o Deus dos cristãos se torna o Deus único do Império romano" (página 18).

O livro, cujo estilo é leve, compensa ser lido, e relido.



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Fonte da primeira imagem:
http://www.livrarialoyola.com.br/maisdetalhes.asp?ProductId=232650

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http://www.knaw.nl/heinekenprizes/pph6.html

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dom Orlando Brandes: A Bíblia na mão do povo


O apelo da XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada no Vaticano entre os dias 5 e 26 de outubro de 2008, começa a ressoar, com ênfase, como convite para a leitura da Bíblia.

O novo artigo de Dom Orlando Brandes, Arcebispo da Arquidiocese de Londrina (Paraná), sob o título "A Bíblia na mão do povo" dá continuidade ao anterior "Mobilização Bíblica, Dez Passos".

O artigo "A Bíblia na mão do povo", datado de 7 de novembro de 2008, foi publicado na página oficial da CNBB, podendo se lido, na íntegra, aqui.

Dom Orlando Brandes enumera várias passagens bíblicas, de Santo Agostinho, da religiosidade popular, do Concílio Vaticano II, da Comissão Pontifícia Bíblica e do Papa Bento XVI que incentivam a ter a Bíblia nas mãos.

Por derradeiro, diz o Arcebispo: "Colocar a Bíblia nas mãos do povo, dos homens e mulheres da Igreja, é agora um ensino pontifício, mas a grande maioria do povo católico não têm acesso à Bíblia. Depois, vem o segundo passo que é o ensino, a compreensão e reta interpretação do texto sagrado. Nossa mobilização bíblica começa com a Bíblia na mão do povo."



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Fonte da primeira imagem:
http://www.dommauro.com.br/dom_orlando58.php

Fonte da segunda imagem:
http://www.oblatasassuncao.com.br/conteudo.asp?id=82

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Basílica de São João de Latrão



No próximo domingo (32° domingo do tempo comum), dia 9/11, celebra-se a Festa da Dedicação da Basílica do Latrão.

A Basílica de São João de Latrão, ou simplesmente Basílica do Latrão (em italiano, Basilica di San Giovanni in Laterano), é a Catedral da Diocese de Roma. Foi construída pelo imperador Constantino durante o pontificado do Papa Silvestre I.

A Basílica de São João de Latrão é considerada não apenas a igreja-mãe da Diocese de Roma, onde o Papa, agora Bento XVI, é seu bispo, mas tambem a mãe de todas as igrejas do mundo, ou, na expressão do latim: Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater e Caput, ou seja, Mãe e Cabeça de todas as Igreja da Cidade [Roma] e do Mundo.

O aniversário da dedicação era originariamente comemorado apenas em Roma. Posteriormente, por sua relevância simbólica, passou a ser comemorado por todo o catolicismo de rito romano.


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http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquibas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_Latr%C3%A3o

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dom Walmor Oliveira de Azevedo: Mensagem e crise


Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da CNBB, participou da XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada no Vaticano, de 5 a 26 de outubro de 2008, cujo tema foi "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja".

Aliando sua experiência sinodal e a presente situação econômica mundial, Dom Walmor escreveu o artigo intitulado "Mensagem e crise", datado de 31 de outubro de 2008, publicado na página oficial da CNBB na internet.

Observa o Arcebispo que "A crise econômica mundial, portanto, não é apenas uma crise de dinheiro perdido, injetado, favorecido, emprestado. Esta crise é um terremoto tocando as esferas dos valores. Isto requer uma compreensão cuja lucidez precisa ser iluminada por valores e referências quando se considera a mesa de discussão em vistas da superação da crise."

O texto integral do artigo pode ser lido aqui.



Leia mais:






Fonte da primeira imagem:
http://www.pucminas.br/pucinforma/materia.php?codigo=2327

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http://www.infoescola.com/economia/dolar-americano/

sábado, 1 de novembro de 2008

Fiéis Defuntos



Defunto (do latim defunctus) é, em estrito sentido da palavra, aquele que desempenhou, cumpriu, experimentou.

É aquele que experimentou a vida terrena, que cumpriu o plano divino, e, agora, retorna para o ventre que o criou: Deus.

A Igreja celebra no dia 2/11, amanhã (domingo), a memória de todos os fiéis defuntos, ou, como diz o Missal Romano: "Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos".

É a Igreja orando ao Pai por todos os que morreram. Diz a Antífona da comunhão da Celebração Eucarística: "Fazei, ó Pai, que os vossos filhos e filhas, pelos quais celebramos este sacramento pascal, cheguem, à luz e à paz da vossa casa. Por Cristo, Nosso Senhor" (Missal Romano, 2ª Edição Típica para o Brasil, página 694).



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Fonte da primeira imagem:
http://asasdamontanha.blogspot.com/2007/11/todos-os-fiis-defuntos.html

Fonte da segunda imagem:
http://olhares.aeiou.pt/malmequeres/foto2176523.html

Santas e Santos



Hoje, dia 1/11 (sábado), a Igreja celebra a Solenidade de Todos os Santos. Santo é aquele que vive uma proximidade intensa com Deus. É muito mais a qualidade dessa vivência do que o número de anos vividos.

Jesus, o Cristo, é o Santo por excelência.

Pois bem, a Igreja celebra, numa abrangência sem limites, todos os santos, os reconhecidos oficialmente e os não reconhecidos, que são incontáveis.

E o caminho da santidade está marcado pelo Evangelho de hoje (Mateus 5, 1-12a). É o caminho das Bem-Aventuranças.

Nesse sentido, se expressou Bento XVI hoje, por ocasião da recitação da oração mariana do Angelus ao meio-dia, na praça de São Pedro (Vaticano): "É o próprio caminho traçado por Jesus e que os santos e santas se esforçaram por percorrer, embora conscientes dos seus limites humanos. Na sua existência terrena, eles foram pobres em espírito, amargurados em razão dos seus pecados, mansos, com fome e sede de justiça, misericordiosos, puros de coração, operadores de paz, perseguidos pela justiça. E Deus participou-lhes a sua própria felicidade: puderam saboreá-la um pouco já neste mundo, e, no além, gozam-na agora em plenitude. São agora consolados, herdeiros da terra, saciados, perdoados, vêem a Deus. Numa palavra: deles é o Reino dos céus. Neste dia sentimos reavivar-se em nós a atracção em direcção ao Céu, que os leva apressar o passo da nossa peregrinação terrena. Sentimos acender-se nos nossos corações o desejo de nos unirmos para sempre à família dos santos, de que temos desde já a graça de fazer parte." Leia a intervenção de Bento XVI no Angelus de hoje (meio-dia) aqui.



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http://www.santaedwiges.org.br/formacao/catequese/ktqz16.php

Fonte da segunda imagem:
http://depositofe.blogspot.com/2008/06/baslica-de-so-pedro.html