segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ano Paulino: Dicionário de Paulo e suas Cartas


O Ano Paulino é, em sentido bíblico, um Ano Santo ou Jubileu (Levítico 25, 8...), para celebrar o Bimilenário de Nascimento do Apóstolo Paulo.

Quando da comunicação oficial do Ano Paulino por Bento XVI, a Agência Zenit informa que: o Santo Padre anunciou que se organizarão "congressos de estudo e publicações especiais sobre os textos de Paulo, para dar a conhecer cada vez melhor a imensa riqueza do ensinamento encerrado neles, verdadeiro patrimônio da humanidade redimida por Cristo".

Conhecer o apóstolo Paulo e seus escritos é um dos objetivos do Ano Paulino. É talvez o primeiro passo.

No Brasil, uma grande obra sobre o apóstolo Paulo e seus escritos foi traduzida para o português. Trata-se do "Dicionário de Paulo e suas Cartas" (título original: Dictionary of Paul and his Letters, editado em 1993 por InterVarsity Christian Fellowship/USA), na tradução de Bárbara Theoto Lambert e numa co-edição nacional de Vida Nova, Paulus e Edições Loyola, de 2008.

Gerald F. Hawthorne e Ralph P. Martin são os organizadores do "Dicionário de Paulo e suas Cartas", assim como o organizador associado Daniel G. Reid.

Na minha contagem, o Dicionário de Paulo e suas Cartas, capa dura e com 1.285 páginas, teve a participação de 108 especialistas evangélicos, todos, à primeira vista, de língua inglesa.

Cada artigo traz ao término remissões (Ver também), bibliografia e o nome do autor.

Leia um trecho da obra aqui.

A obra conta com sumário (página V), prefácio dos organizadores (páginas VII-VIII) como usar este dicionário (páginas IX-X), abreviaturas (páginas XI-XX), transliterações (pagina XXI) e lista de colaboradores (XXIII-XXVI).

Os artigos, em ordem alfabética, que vão da página 1 à página 1235.

Contém ainda Índice de artigos (páginas 1237-1239) e Índice geral (páginas 1241-1285).

A editora evangélica Vida Nova e as editoras católicas Paulus e Edições Loyola trazem para o público de língua portuguesa, no Ano Paulino, essa extraordinária obra internacional.

A oportunidade da publicação do Dicionário de Paulo e suas Cartas para o Ano Paulino pode ser lida aqui.


Leia mais:





Fonte da primeira imagem:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_paolo/sp/anno_paolino/anno_paolino.htm

Fonte da segunda imagem:
http://www.paulus.com.br/funcao/detalhamento/mostra_imagem.php?produto_dir=gra_livros&img=9788515034765.jpg

quinta-feira, 24 de julho de 2008

JMJ-2008: deixar-se plasmar pelo Espírito Santo



O tema da XXIII Jornada Mundial da Juventude - JMJ-2008, foi: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (Act 1, 8) [1]. A centralidade da Jornada foi o Espírito Santo.

O Espírito Santo tem sido a pessoa trinitária um tanto desconhecida. As celebrações da XXIII Jornada Mundial da Juventude, em Sidney (Austrália), foram para o Papa os momentos propícios para suas catequeses acerca do Espírito Santo.

Os primeiros contornos a respeito do tema da JMJ-2008 já foram pincelados na mensagem do Papa Bento XVI em 20 de julho de 2007.

A arrancada das catequeses sobre o Espírito Santo iniciou-se, de forma direta, com as mensagens de texto (SMS) para telefones celulares (dos jovens da JMJ), entre os dias 15 e 17/7. Leia mais aqui.

As catequeses tiveram seguimento com o discurso do Papa na festa de acolhimento dos jovens, no Cais de Barangaroo de Sidney, no dia 17 de julho de 2008 (quinta-feira). Bento XVI lembrou aos jovens que: "Cristo oferece mais... antes, oferece tudo!" E escolheu o Batismo como ponto introdutório à explanação sobre o Espírito Santo. "No dia do Batismo, Deus introduziu-vos na sua santidade (cf. 2 Ped 1, 4). Adotados como filhos e filhas do Pai, fostes incorporados em Cristo. Tornaste-vos morada do seu Espírito (cf. 1 Cor 6, 19)". Leia mais aqui.

Na Vigília com os Jovens, no sábado, dia 19 de julho de 2008, o Papa discursa para eles. Agora, a catequese indaga o "como" tornar-se testemunha, em fidelidade ao Batismo. Ah! diz o Papa: "Precisamos de conhecer a pessoa do Espírito Santo e a sua presença vivificante na nossa vida". O Espírito Santo é a matéria prima deste segundo contato direto com os jovens. Santo Agostinho, de quem Bento XVI é exímio conhecedor, é seu escudeiro para melhor fazer chegar aos jovens a compreensão da pessoa do Espírito Santo. Leia mais aqui.

Na homilia da Celebração Eucarística do Domingo, dia 20 de julho de 2008, Bento XVI convoca os jovens à abertura dos seus corações "ao poder do Espírito de Cristo e à riqueza dos seus dons".

"Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós" (Act 1, 8), assim inicia Bento XVI a sua homilia.

O Papa prossegue dizendo: "Estas palavras do Senhor ressuscitado revestem-se de significado particular para os jovens que vão ser confirmados, marcados com o dom do Espírito Santo, durante esta Santa Missa. Mas, tais palavras são dirigidas também a cada um de nós, isto é, a todos aqueles que receberam o dom do Espírito de reconciliação e da nova vida no Baptismo, que O acolheram nos seus corações como força e guia na Confirmação e que crescem diariamente nos seus dons de graça por meio da Sagrada Eucaristia. De facto, em cada Missa o Espírito Santo, invocado na oração solene da Igreja, desce novamente não só para transformar os nossos dons do pão e do vinho no Corpo e no Sangue do Senhor, mas também para transformar as nossas vidas fazendo de nós, com a sua força, "um só corpo e um só espírito em Cristo"."

Tomei a liberdade de reproduzir esse trecho da homilia, porque ele marca os momentos, ou melhor, o Papa exemplifica, para a situação, alguns sacramentos que são fontes privilegiadas da presença e da força do Espírito Santo. Leia mais aqui.



Leia mais:




Fonte da primeira imagem:
http://www.news.com.au/dailytelegraph/index/0,,5016672,00.html

Fonte das segunda, terceira e quinta imagens:
http://www.radiovaticana.org/por/index.asp

Fonte da quarta imagem:
http://ocontornodasombra.blogspot.com/

domingo, 20 de julho de 2008

Bento XVI: linguagem dos jovens


O Papa Bento XVI está na Austrália, na cidade de Sidney (capital da Nova Gales do Sul), presidindo as celebrações da XXIII Jornada Mundial da Juventude, que acontecem no período de 15 a 20 de julho de 2008.

Bento XVI saiu da Itália (aeroporto internacional romano de Fiumicino), no dia 12/7, às 10h30 (local), em avião da Alitalia (Boeing 777), e, após uma escala técnica no aeroporto militar de Darwin (norte da Austrália), chegou a Sidney (aeroporto militar de Richmond), no dia 13/7, às 15h00 (local).

O Papa aproxima-se dos jovens usando os suportes de comunicação pelos quais eles são os mais aficionados, como o telefone celular (telemóvel, em Portugal). Entre terça (15/7) e quinta-feira (17/7), o Papa enviou três mensagens de texto, ou SMS (short message service, em português "serviço de mensagens curtas"), para telefones celulares.

O enfoque das mensagens de texto (SMS) é a proclamação do Espírito Santo. Na primeira mensagem (terça-feira), Bento XVI escreveu aos jovens: "Jovem amigo, Deus e seu povo esperam muito de você, porque você tem o dom supremo do Pai, o Espírito de Jesus - BXVI". Na quarta-feira (16/7), o Papa enviou a segunda mensagem: "O Espírito Santo deu aos Apóstolos e dá a vocês o poder para proclamar valentemente que Cristo ressuscitou! - BXVI". E, na terceira mensagem de texto (quinta-feira), Bento XVI convoca os jovens à docilidade do Espírito Santo: "O Espírito Santo é o principal agente da história da salvação: deixe-o escrever também a história da sua vida - BXVI".



Leia mais:



Fonte da primeira imagem:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/laity/index_po.htm

Fonte da segunda imagem:
http://nostalgiareflexiva.blogspot.com/2007/02/celulares.html

Fonte da terceira imagem:
http://gjpentecostes.multiply.com/journal

terça-feira, 15 de julho de 2008

Liturgia e Vida Espiritual


Juan Javier Flores afirma que: "O século XX pode ser dividido, segundo uma visão histórico-litúrgica, em três grandes etapas: do movimento litúrgico à reforma (1909-1959); da reforma à renovação propriamente dita (1963-1990); desenvolvimento da espiritualidade litúrgica (a partir de 1990)" [1]

Toma-se o ano de 1909, quando foi realizado em 23 de setembro, em Malines (Bélgica), o Congrés National des oeuvres catholiques, como início do movimento litúrgico, com a marcante atuação do monge Dom Lambert Beauduin. O anúncio do Concílio Ecumênico Vaticano II pelo Papa João XXIII deu-se em 1959.

O Concílio Vaticano II foi realizado entre os anos de 1963-1965. Em 4 de dezembro de 1963, o Concílio promulga a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia. É o primeiro documento do Concílio. Não foi difícil ser o primeiro, posto que seu conteúdo já estava amadurecido pela longa jornada do movimento litúrgico. Depois do término do Concílio em 1965, começou a implantação da reforma litúrgica, com adaptações, sujeita a atualizações quanto à parte mutável. Passado, como podemos dizer, o grosso da implantação litúrgica, desenvolve-se para um estágio seguinte: a espiritualidade litúrgica.

Se assim se pode expressar, é sobre esse estágio da liturgia - a espiritualidade - que trata o livro Liturgia e Vida Espiritual: teologia, celebração, experiência, de Jesús Castellano (1941-2006), que dá título ao post.

O padre Jesús Castellano Cervera nasceu em Villar de Arzobispo (Valência - Espanha) no dia 30 de julho de 1941, e faleceu em Roma no dia 15 de junho de 2006. Era da Ordem dos Carmelitas Descalços (O.C.D.). Doutor em Teologia, especialista em liturgia e espiritualidade, e conselheiro de vários discatérios da Cúria Romana. Professor por mais de trinta anos no Pontifício Instituto Teresianum de Roma e em outros centros acadêmicos romanos. Autor de vários livros e conferencista.

Liturgia e Vida Espiritual, cujo título original é Liturgia y vida espiritual : Teología, celebración, experiencia (Centre de Pastoral Litúrgica, Barcelona, 2006), foi traduzido do espanhol para o português por Antonio Efro Feltrin. O livro é editado pela Editora Paulinas, em São Paulo, e faz parte da Coleção Liturgia Fundamental.

O livro, com 456 páginas, está dividido em três grandes partes. Parte I - A liturgia: fonte, ápice e escola de espiritualidade (páginas 13-124) desdobra-se nos capítulos I, II, III e IV. Cada capítulo se encerra com bibliografia. E uma conclusão fecha a primeira parte, seguida de bibliografia. Parte II - Grandes temas de uma teologia espiritual litúrgica (páginas 125-340) desdobra-se nos capítulos V, VI, VII, VIII, IX e X, encerrando-se com respectiva bibliografia. Parte III - Grandes temas de espiritualidade em chave litúrgica (páginas 341-447) desdobra-se nos capítulos XI, XII, XIII e XIV e também aqui cada capítulo se encerra com bibliografia. E esta terceira parte é fechada por Conclusão: Por uma liturgia viva. E, por fim, uma bibliografia geral (páginas 448-455).

A vida espiritual é a "vida da pessoa humana, guiada pela parte mais nobre de si mesma: o espírito (nous). No sentido mais estritamente cristão, é a vida "no Espírito" (pneuma); nela o Espírito torna-se princípio vital da existência da pessoa redimida ("todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus": Rm 8,14). A vida espiritual é a vida no Espírito e segundo o Espírito" (página 31).

A primeira parte é a chave para a abertura às partes seguintes. É uma conclamação a Celebrar e viver no Espírito Santo. O autor afirma: "O caminho da autenticidade da experiência litúrgica encontra-se na dimensão "espiritual" que não é um adjetivo sem apoio, mas uma referência necessária ao Espírito Santo no qual se deve celebrar e viver, com o qual, de alguma maneira, somos chamados a concelebrar" (página 107).

E ainda: "Por um lado, a espiritualidade cristã não pode ignorar sua dimensão social de testemunho e compromisso, com as ênfases especiais que este conceito pode ter segundo as circunstâncias sociais e políticas especiais de cada ambiente. Falar-se-á, então, de imersão no mundo, de testemunho cristão, de exigências de justiça social, de compromisso de libertação..." (página 415).

Na liturgia, mormente na celebração da Eucaristia, está inerente o compromisso ético: "Se até algumas décadas atrás a Igreja era vista como uma comunidade que se reunia em torno do altar para celebrar a Eucaristia, hoje completamos sua visão, falando de uma Igreja que do altar se volta para o mundo, portadora das energias do Ressuscitado e de seu Espírito para ser, na sociedade, fermento de fraternidade e de justiça universal" (página 416).

A espiritualidade mariana está presente no livro do autor. No dia 16 de julho de 2005, Festa de Nossa Senhora do Carmo, o Padre Jesús Castellano prefaciava (introdução) em Roma o seu livro em tela: Liturgia e Vida Espiritual: Teologia, celebração, experiência. E o capítulo VIII da parte II do livro foi todo dedicado à Maria sob o enfoque: A presença da Virgem Maria: comunhão e exemplaridade (páginas 263-282).

O sugestivo título do livro está a lembrar-nos que o autor, pela graça de Deus, vive a plena liturgia na plenitude da vida espiritual, na Trindade Celeste, em companhia de Maria.


Leia mais:


Ha muerto el padre Jesús Castellano Cervera ocd. "paseando a la eternidade" (em espanhol)

La Pontificia Facoltà del Teresianum ricorda con profondo dolore lo stimato professore (em italiano)


[1] Introdução à Teologia Litúrgica, tradução de Antonio Efro Feltrin, São Paulo, Editora Paulinas, 2006, p. 397.


Fonte da primeira imagem:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u70087.shtml

Fonte da segunda imagem:
http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?IDProduto=8386

Fonte da terceira imagem:
http://www.teresianum.org/italiano/pjesus/pjesus.htm

Fonte da quarta imagem:
http://sede-de-deus.blogspot.com/2007/07/terra-frtil.html

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Sínodo dos Bispos: bispos brasileiros participantes


A XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos será realizada entre os dias 5 e 26 de outubro de 2008, no Vaticano.

O tema é bem sugestivo ao tomar-se em conta o Ano Paulino, não obstante com estreita relação de continuidade com o tema da XI Assembléia realizada em outubro de 2005 (Eucaristia: fonte e cume da vida e da missão da Igreja): A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.

Pois bem, para representar o Episcopado brasileiro na referida XII Assembléia, o Papa Bento XVI, conforme noticia a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, homologou a indicação dos seguintes bispos: dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Joviano de Lima Júnior, arcebispo de Ribeirão Preto e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, e dom Eugène Lambert Adrian Rixen, bispo de Goiás (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB.

Os bispos suplentes são: dom Erwin Kräutler, bispo da Prelazia do Xingu (PA), e dom Jacinto Bergmann, bispo de Tubarão (SC).

No dia 24 de junho passado, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo (SP), foi nomeado por Bento XVI um dos presidentes delegados da XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.

O comunicado da CNBB, de 12 de julho de 2008, sábado, pode ser lido aqui.


Leia mais:



Fonte da imagem:
http://www.misericordia.com.br/ver.php?chave=1449&cod=2

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tarragona: dois jubileus


A Igreja em Tarragona, na Espanha, comemora dois jubileus (dois anos jubilares): o do martírio do Bispo Frutuoso e de seus diáconos Augúrio e Eulógio, assim como o do Ano Paulino pelos dois mil anos de nascimento do apóstolo Paulo. Dom Frutuoso e seus diáconos foram martirizados no dia 21 de janeiro de 259. Paulo, então Saulo, nasceu entre 5 e 10 depois de Cristo.

Tarragona é uma cidade espanhola, portuária, banhada pelo Mar Mediterrâneo, e que integra a comunidade autônoma da região da Catalunha, na Espanha. Tarragona é a antiga Tarraco romana. Tarraco tem sua origem no assentamento militar romano aí realizado por Gnaeus Cornelius Scipio Calvus durante a Segunda Guerra Púnica (218-201 antes de Cristo).

O Império Romano dominou a Península Ibérica, chamada Hispânia pelos antigos romanos, desde 218 antes de Cristo até meados do século V depois de Cristo. Em outras palavras, a extensão territorial da Hispânia corresponde hoje aos países Espanha e Portugal (que formam a Península Ibérica). Conquistada a Hispânia, os romanos dividiram-na, inicialmente, em duas províncias: Província Citerior e Província Ulterior. Leia mais em: A Romanização da Península Ibérica.

Tarraco tornou-se a capital da Província Citerior a partir de 197 antes de Cristo. O imperador romano Dioclesiano dividiu, em 298 depois de Cristo, a Hispânia Citerior em três províncias. E Tarraco passou a ser a capital da denominada província tarroconense.

Enquanto esteve sob o Império Romano, Tarraco foi uma próspera e destacada cidade. E, para ela, convergem as mais recentes pesquisas sobre a estada do apóstolo Paulo na Hispânia. Leia mais em: Especialistas consideram que São Paulo esteve na Espanha.

Tarragona está em festa dobrada. A Igreja em Tarragona celebra não só o Jubileu do Ano Paulino pelos 2000 anos de nascimento do apóstolo Paulo, mas também o Jubileu de 1750 anos do martírio de São Frutuoso, bispo de Tarraco (hoje Tarragona), e de seus diáconos Augúrio e Eulógio.

A imagem central, acima, é do anfiteatro de Tarraco, onde o bispo Frutuoso e os seus diáconos Augúrio e Eulógio foram martirizados. A imagem à esquerda é da Basílica de São Frutuoso.




Leia mais:






Fonte da primeira imagem:
http://maty.galeon.com/tarragona/amfiteatre.htm

Fonte da segunda imagem:
http://www.primeroscristianos.com/noticias/san_fructuoso_papa.html

Fonte da terceira imagem:
http://www.pt.josemariaescriva.info/index.php?id_cat=1716&id_scat=1582

Fonte da quarta imagem:
http://ajubilar.arquebisbattarragona.cat/index.php?arxiu=fitxa_actes&id=511

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Firmino e Libério: Pílulas litúrgicas


Está mais fácil e divertido aprender liturgia. Isso mesmo! Acaba de ser editado pelas Edições Loyola o livro Firmino e Libério, com o subtítulo Pílulas litúrgicas, de autoria de Alberto Aranda Cervantes, M.Sp.S, e Antonio Serrano Pérez, SJ, tradução de Thiago Gambi.

O contéudo do livro foi originalmente publicado na revista mexicana Actualidad Litúrgica, no período de 1981 a 1999. Compilado em livro, recebeu, em espanhol, o título de Firmino y Liberio y otras "cápsulas litúrgicas", editado por Obra Nacional de la Buena Prensa, A.C., México.

Os personagens que dão título ao livro representam dois tipos de presidentes de celebração litúrgica, que atuam equivocadamente. Um padre "conservador", Firmino, e outro "progressista", Libério. O objetivo é contrastar os dois estilos.

O "conservador" é mais velho, gordo e baixo, sempre de batina preta e barrete. O "progressista" é mais jovem e alto, gosta de usar camisa gola rolê.

O livro é repleto de ilustrações. Escreve Pe. Alberto Aranda Cervantes, M.Sp.S, na apresentação da obra: "Muitos amigos e conhecidos pediam esta publicação. Oxalá sirva e cumpra seu objetivo: recordar, ensinar, divertindo" (pág. 10).

Vale conferir e bom proveito!


Fonte da imagem:
http://www.loyola.com.br/livraria/detalhes.aspx?COD=11063

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Bento XVI: novo ciclo de catequeses


As catequeses do Papa Bento XVI podem ser divididas em ciclos. Essas catequeses são pronunciadas pelo Papa nas audiências gerais das quartas-feiras.

O primeiro ciclo corresponde à continuação das catequeses do Papa João Paulo II sobre os Salmos e sobre os Cânticos das Laudes e das Vésperas. O segundo ciclo sobre o mistério da relação entre Cristo e a Igreja, considerando-o a partir da experiência dos Apóstolos, à luz da tarefa que lhes foi confiada. O terceiro ciclo sobre os padres apostólicos. E o quarto ciclo, que começou em 2/7, quarta-feira, é dedicado ao grande apóstolo São Paulo.

Ou, na expressão de Bento XVI: "Hoje quero começar um novo ciclo dedicado ao grande apóstolo São Paulo. A ele, como sabeis, está consagrado este ano que vai da festa litúrgica dos santos Pedro e Paulo, de 29 de junho de 2008, até a mesma data em 2009".

A primeira catequese do novo ciclo se intitula Ambiente cultural e religioso de São Paulo. A catequese completa, em português, pode ser lida aqui.


Leia mais:






Fonte da imagem:
http://blog.bibliacatolica.com.br/tag/catequese/


terça-feira, 1 de julho de 2008

Aparecida em resumo: o direito de saber...


Em boa hora, chegou ao público um bom e eficiente resumo do Documento de Aparecida, intitulado "Aparecida em resumo", de autoria de Agenor Brighenti, que leva o selo da Editora Paulinas.

O Documento de Aparecida, como se sabe, é fruto da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada entre os dias 13 e 31 de maio de 2007, no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (Brasil). O texto completo do Documento de Aparecida pode ser lido aqui.

Agenor Brighenti esclarece que: "Neste resumo, está todo o Documento, ainda que não seja o Documento todo. Em outras palavras, tudo o que está dito aqui está no Documento, mas não é o Documento todo, pois se trata de um resumo, o que não dispensa, portanto, sua leitura e estudo, em toda a sua extensaõ" (pág. 3).

O livro Aparecida em resumo, cuja imagem aparece na tela, tem o subtítulo: O Documento Oficial com referência às mudanças efetuadas no Documento Original.

O subtítulo vem recuperar, sem intuito de polemizar, as mudanças de conteúdo feitas no texto elaborado pela Assembléia dos Bispos (Documento Original). Como diz o autor: "Essas mudanças são conhecidas, mas não do grande público, que também têm o direito de saber o que se passa em esferas mais altas e nos bastidores da instituição eclesial. Afinal, a Igreja somos todos os batizados" (pág. 4).


Leia mais:






Fonte da primeira imagem:
http://www.paulinas.org.br/imprensa/sl_press_release.aspx?ItemID=468

Fonte da segunda imagem:
http://www.open-isb.com.br/index.php?pagina=noticias_internas.php&cod=20