Jean Corbon (1924-2001), pertencente a Ordem dos Pregadores (O.P.), mais conhecida por Ordem dos Dominicanos, nasceu em Paris. Presbítero (padre) da Igreja Greco-Católica Melquita, eparquia de Beirute, foi professor de Liturgia e Ecumenismo na Universidade do Espírito Santo em Kalik e na Universidade São José em Beirute, além de secretário da Comissão para Relações Ecumênicas da Assembléia de Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano. Colaborou na elaboração do Catecismo da Igreja Católica e, em particular, na parte dedicada à Oração Cristã e ao comentário do Pai Nosso.
Pois bem, Jean Corbon é o autor do livro A Fonte da Liturgia, em francês, Liturgie de source. Traduzido para o português por José de Leão Cordeiro, o livro é editado pelas Paulinas (Filhas de São Paulo, Lisboa, Portugal), em junho de 1999.
A Fonte da Liturgia, com 206 páginas, é dividido em três grandes partes: O Mistério da Liturgia (pp. 17-84), A Liturgia Celebrada (pp. 85-148) e A Liturgia Vivida (pp. 149-198), contendo ainda: Prefácio (pp. 5-6), Prólogo (p. 7), Vocabulário litúrgico (pp. 9-12), À beira do poço (pp. 13-16). O livro é finalizado com o tema A Liturgia, Tradição do Mistério (pp. 199-200).
A Fonte da Liturgia é prefaciado pelo Cardeal Roger Etchegaray, que afirma:
"Este livro começa por um vocabulário. O Padre Corbon previu que ele seria útil. Mas temos que reconhecer que a necessidade deste léxico não é muito honorosa para nós, cristãos ocidentais.
Ele significa que já não somos capazes de entender a linguagem que foi comum aos cristãos dos primeiros séculos, por termos andado, durante um longo período, à volta de um cristianismo latino, muito racional e jurídico.
Nossos irmãos orientais dão maior importância à liturgia do que nós. Foi grande a sua alegria ao ver que o Concílio Vaticano II iniciara os seus trabalhos com uma reflexão sobre a liturgia" (p. 5).
Por ora, registra-se a importância do livro, "onde o mistério da liturgia é contemplado a partir de dentro" (p. 9), e a formação cultural do autor.
"Um símbolo iluminará a nossa descoberta progressiva, a do rio de vida (Ap 22, 1s). Oxalá o leitor se deixe arrastar pelo seu curso lento e profundo. Mais contemplativo aqui, mais didáctico ali, cada capítulo poderá revelar-lhe o mistério da fonte: ela é sempre a mesma, mas a água viva que dela brota é sempre nova" (p. 7), afirma o autor.
http://www.paulinas.pt/livro_detail.asp?idlvr=159
Fonte da segunda imagem:
http://www.agencia.ecclesia.pt/ecclesiaout/snpcultura/id_a_primeira_palavra_marco_abril_2009.html
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