segunda-feira, 26 de agosto de 2013

É realmente legítimo receber a comunhão na mão?



Sobre a tradição e a legitimidade da comunhão na mão já tratei aqui. Mas, estou voltando ao tema considerando os esclarecimentos prestados pelo padre Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual, em artigo publicado pela Agência Zenit, em 21 de junho de 2013.

Na prática, a comunhão na mão, faz-se desta maneira: a mão esquerda deve ser colocada sobre a mão direita, de modo que a hóstia possa ser levada à boca com a mão direita.

Isso e muito mais você pode ler em É realmente legítimo receber a comunhão na mão?, clicando aqui.


Leia mais:

Você sabe comungar?


Fonte da imagem:
http://govvota.blogspot.com.br/2013/06/e-realmente-legitimo-receber-comunhao.html

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Obrigado, papa Francisco!



Sobre a viagem apostólica do papa Francisco ao Brasil, para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), muita coisa já foi dita e escrita.

Nestas alturas, resta-me partilhar disso tudo a respeito do papa que cativou o povo brasileiro, empolgou os jovens e trouxe esperança a tantos. Testemunhou a simplicidade e o que é ser pastor com "cheiro de ovelhas"

A meu ver, o artigo do cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, diz, em resumo, tudo sobre a presença do papa Francisco nestes festivos dias da Jornada Mundial da Juventude realizada na cidade do Rio de Janeiro.

Obrigado, papa Francisco! É o que todos nós queremos dizer, de coração, ao papa.

Nesse sentido, o artigo expressa esse desejo de todos os brasileiros e recorda três pontos essenciais dos vários pronunciamentos do papa Francisco: jovens, pobres e Igreja.

Reproduzo o artigo que foi divulgado na página da Arquidiocese de São Paulo, na internet, no dia 31 de julho de 2013, quarta-feira:


"Obrigado, papa Francisco! 

Data: quarta-feira, 31 Julho 2013 


O papa Francisco deixou marcas profundas na sua passagem no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 22 a 28 passado. Muito se escreveu e ainda se escreverá sobre essa visita; cada um vê as coisas pelo seu lado. Seguindo a sua metodologia, vou resumir minhas impressões em três pontos: 

Os jovens. Foram eles o motivo de sua vinda ao Brasil, como peregrino, para a celebração da JMJ do Rio de Janeiro. Veio para encontrar, acarinhar e exortar como um pai os jovens do mundo inteiro; chegaram numerosos, de quase 200 países, mas a maioria era mesmo do Brasil. No final chegaram a 3 milhões, conforme cálculos da prefeitura do Rio. 

O Papa dirigiu-se a eles com uma linguagem direta e fácil, buscando e conseguindo a atenção deles de maneira extraordinária. E os jovens corresponderam com entusiasmo, enchendo as ruas do Rio e a orla de Copacabana de alegria e fé. Espetáculo bonito de se ver! Tantos jovens serenos e sedentos de Deus mostraram que a mensagem da Igreja continua, sim, a lhes interessar, e a Igreja tem algo importante para lhes dizer. 

Foram exortados pelo papa Francisco a serem protagonistas das mudanças sociais e construtores de um mundo melhor para todos; a não se contentarem em ser cristãos “de sacada”, mas a descerem para o meio das realidades, para se envolver e comprometer; a não perderem a esperança e a não deixarem que esta lhes seja roubada. E lhes garantiu: não tenham medo, Cristo não os deixa sós. A Igreja confia em vocês. O Papa confia em vocês! 

Os pobres. O papa Francisco foi ao encontro das situações de exclusão e sofrimento e teve atitudes e palavras de solidariedade e carinho para com os pobres e os que sofrem. Aliás, a palavra solidariedade, foi uma das palavras mais usadas pelo Papa nesses dias. As atenções aos doentes e excluídos do bem comum, a visita ao Hospital São Francisco e o encontro com a Comunidade da favela da Varginha foram marcantes. 

Homenageou o coração acolhedor e solidário dos brasileiros e a sua disposição para “colocar mais água no feijão”, para receber sempre mais alguém em casa... Chamou a atenção para a necessidade de mais solidariedade para resolver os problemas sociais no Brasil e no mundo. Alertou os jovens e a todos para não seguirem a mentalidade consumista e a não se “empanturrar” de coisas que não matam a fome existencial, mas a levar vida sóbria e atenta às necessidades do próximo. 

A Igreja. O Papa pediu uma Igreja atenta aos jovens, aos quais ela precisa encontrar para lhes comunicar a Boa Nova e a alegria da fé; Igreja que deve estar atenta aos jovens, ouvir e dialogar com eles, ajudá-los a se sentirem parte dela. Ao mesmo tempo, nos encontros com os bispos do Brasil e com os diversos responsáveis pelo departamentos do Conselho Episcopal Latino-Americano, na Missa celebrada com os bispos e padres na catedral do Rio, ele recomendou, com palavras claras e incisivas, que se volte para “as periferias”, as muitas periferias em que vive o homem de hoje. 

Insistiu o Papa na renovação missionária da Igreja, conforme orientação do Documento de Aparecida; que é preciso renovar a pastoral, com uma renovada atitude amorosa em relação às pessoas, mais que com métodos sofisticados e estruturas sempre mais pesadas e sufocantes. É necessário que a Igreja esteja próxima das pessoas. E pediu muito aos jovens que sejam missionários dos outros jovens. 

E o próprio papa Francisco deu belos exemplos sobre como a Igreja pode ser próxima das pessoas e missionária e como dirigir-se com franqueza, simplicidade e solicitude amorosa a todas as pessoas."


Fonte da primeira imagem:
http://noticias.portalbraganca.com.br/internacional/jmj-jornada-mundial-da-juventude-rio-2013-papa-francisco-rezou-com-cristaos-evangelicos-da-assembleia-de-deus-durante-visita-a-manguinhos.php

Fonte da segunda imagem:
http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/obrigado-papa-francisco