segunda-feira, 30 de junho de 2008

'A Igreja tem hierarquia pouco democrática'


O jornal O Estado de S. Paulo, página A29, publicou ontem (domingo, 29/6), entrevista de Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB, Bispo Emérito da Diocese de Nova Friburgo (RJ), realizada por Alexandre Rodrigues (Rio de Janeiro), sob o título 'A Igreja tem hierarquia pouco democrática'. Leia a entrevista aqui.

Os pontos da entrevista giram em torno das questões postas por Dom Clemente Isnard, em seu livro Reflexões de um Bispo sobre as instituições eclesiásticas atuais.

Dom Clemente Isnard traz em defesa da ordenação das mulheres as vozes do Cardeal brasileiro Dom Aloísio Lorscheider, OFM, Arcebispo Emérito da Diocese de Aparecida (SP), falecido em 23 de dezembro de 2007, e do Cardeal italiano Dom Carlo Maria Martini, SJ, Arcebispo Emérito da Diocese de Milão (Itália), hoje morando em Jerusalém.

É interessante notar a posição do respeitável Cardeal Dom Aloísio Lorscheider quanto à eleição papal, com a qual concorda Dom Clemente Isnard: "Deve-se dissolver o Colégio Cardinalício e fazer o papa ser eleito pelos presidentes das Conferências Episcopais".

Esses temas da entrevista, delicados no seio da Igreja Católica Apóstolica Romana, sugerem madura reflexão por parte da Igreja enquanto Povo de Deus.


Leia mais:



Fonte da imagem:
http://www.paroquiasaosebastiaodoalto.com.br/bisbo.htm

domingo, 29 de junho de 2008

São Pedro e São Paulo: Igreja para todos


O Papa Bento XVI presidiu, neste domingo, a Celebração da Eucaristia na solenidade de São Pedro e São Paulo, apóstolos. A Celebração Eucarística foi na Basílica de São Pedro.

Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, esteve presente à Celebração e foi recepcionado por Bento XVI à entrada da Basílica de São Pedro.

Num gesto de grande significação ecumênica, Bento XVI cedeu a palavra ao Patriarca Bartolomeu I para proferir a homilia. As palavras do Patriarca Ecumênico foram acolhidas com grande e efusivo aplauso. Leia mais aqui.

Durante a Celebração da Eucaristia Bento XVI impôs o Pálio a 40 arcebispos metropolitas, entre eles os brasileiros Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, Arcebispo de Vitória da Conquista (Bahia), Dom Mauro Aparecido dos Santos, Arcebispo de Cascavel (Paraná), e o português Dom José Sanches Alves, Arcebispo de Évora (Portugal).

Mais tarde, o Papa recitou o Angelus na Basílica de São Pedro. Nesta oportunidade, Bento XVI sublinhou a universalidade do Ano Paulino: "o jubileu de São Paulo convida todos os cristãos a serem missionários do Evangelho". Leia mais aqui.

Ainda, por ocasião do Angelus, o Papa Bento XVI afirmou o local onde o apóstolo Paulo foi martirizado: Tre Fontane.

Todos, afinal, aguardam, com grande expectativa, o alegre dia da plena comunhão entre as Igrejas Católica e Ortodoxa. E que o Ano Paulino seja motivação maior à unidade dos cristãos, a uma progressiva conversão a Cristo e a seu Evangelho, bem assim a um vigor missionário.


Leia mais:





F0nte da primeira imagem:
http://pequenogigante.blogspot.com/2007/06/so-pedro.html

Fonte da segunda imagem:
http://mateus1317.blogspot.com/2008/05/pregao-do-homem-que-mudou-o-mundo.html

Ano Paulino: abertura em Roma



Nesta tarde de sábado (28/6), véspera da solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Bento XVI e Sua Santidade o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I abriram oficialmente o Ano Paulino, para comemorar o segundo milênio do nascimento do apóstolo São Paulo.

A abertura do Ano Paulino foi na Basílica de São Paulo fora dos Muros, em Roma.

Na homilia, Bento XVI destacou que Paulo não é uma figura do passado. Ele é mestre, apóstolo e pregador de Jesus Cristo. A motivação de Paulo era o fato de ser amado por Jesus Cristo e queria transmitir esse amor a todos os homens e mulheres.

Bartolomeu I, após a homilia do Papa, salientou o papel de Paulo na abertura do cristianismo, despojando-o de uma estreiteza mental, e o Patriarca manifestou o desejo de que a vida e as Cartas do apóstolo continuem sendo fonte de inspiração para nós, a fim de que todos tenham a fé em Cristo. Leia mais aqui.

Paulo era um apaixonado por Jesus Cristo. Falava na linguagem adequada para cada situação.

Falar de Cristo a todas as gentes na linguagem de hoje, e apaixonadamente, eis o desafio!


Leia mais:






Fonte da primeira imagem:
http://freespirit-sjorge.blogspot.com/2008/01/paulo-apstolo-dos-gentios.html

Fonte da segunda imagem:
http://www.radiovaticana.org/por/index.asp

Ano Paulino: adesão da Igreja Ortodoxa em Damasco



A Igreja Ortodoxa em Damasco, capital da Síria, aderiu ao Jubileu dos 2000 anos de nascimento do apóstolo Paulo, convocado pelo Papa Bento XVI.

A vida de Saulo se modifica radicalmente no caminho para Damasco. Damasco, hoje sede do Patriarcado de Antioquia, é símbolo da conversão de Saulo, agora Paulo.

O Ano Paulino, em Damasco, envolverá as comunidades cristãs - católicas, ortodoxas e protestantes - e o evento foi oficialmente proclamado ontem (28/6), sábado à tarde, pelo patriarca greco-ortodoxo do Patriarcado de Antioquia, Sua Beatitude Ignácio IV.

Às 17h30, os cristãos se reuniram na Igreja Greco-Ortodoxa de São Jorge, em Jdeide-Artouz, e saíram em peregrinação rumo ao local (situado em Kaukab), onde Saulo teve a visão de Cristo.

Nesta manhã de domingo (29/6), dia de São Pedro e São Paulo, os cristãos, em Damasco, partiram em peregrinação, que saiu da Grande Mesquita dos Ommayadi, passando pelo Patriarcado Greco-Ortodoxo, pela Igreja Latina de Santo Ananias e pela Igreja Greco-Melquita de São Paulo sobre os Muros, e terminou no Patriarcado Greco-Melquita Católico, onde foi recepcionada pelo Vigário Patriarcal, o Arcebispo Joseph Absi.

Ainda hoje, à tarde, na Igreja de São Paulo sobre os Muros, é celebrada a Divina Liturgia Pontifícia. Depois, no salão da Paróquia Greco-Ortodoxa da Santa Cruz, será inaugurada uma exposição fotográfica sobre os sítios cristãos no território da Síria. Leia mais aqui.

As comemorações do Ano Paulino estão a incentivar o sentido de unidade do cristianismo. E isso é muito bom.


Leia mais:




Fonte da imagem:
http://verdeevida.blogspot.com/2008_04_01_archive.html

terça-feira, 24 de junho de 2008

Ano Paulino: Igreja na Turquia sai na frente


A Igreja na Turquia antecipou a abertura do Ano Paulino, naquele país.

Paulo nasceu em Tarso, cidade que atualmente fica na Turquia. A celebração de abertura, com caráter ecumênico, foi realizada neste Domingo (22/4) na igreja-museu de São Paulo em Tarso, onde se reuniram os cristãos turcos. A igreja-museu era originalmente a Basílica de São Paulo em Tarso, cuja devolução ao culto cristão é reclamada ao governo turco pelos Bispos locais.

O governo turco autorizou que a celebração de abertura do Ano Paulino fosse realizada na mencionada igreja-museu.

A celebração foi presidida pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

Dom Luigi Padovese, presidente da Conferência Episcopal da Turquia, acompanhou o Cardeal Walter Kasper na solene celebração ecumênica. Leia mais aqui.


Leia mais:





Fonte da imagem:
http://www.paroquiasaojoaodebrito.com.br/Informativo/ConversaoDeSaoPaulo.htm

domingo, 22 de junho de 2008

Centenário da Imigração Japonesa: 1908 - 2008


Estão sendo celebradas neste ano, tanto no Japão quanto no Brasil, as festividades do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. É a milenar cultura oriental fazendo parte no nosso dia-a-dia. Sobre a Cultura Japonesa acesse aqui.

Os japoneses, em sua pátria, eram incentivados a emigrar para o Brasil, conforme ilustra o cartaz ao lado.

O navio Kasato-Maru é o símbolo dessa Imigração. No dia 28 de abril de 1908 o navio zarpou do porto de Kobe, no Japão, e aportou em Santos (Brasil) no dia 18 de junho de 1908. A viagem durou 52 dias.

O Kasato-Maru era um navio de guerra adaptado para transporte de passageiros. Segundo a mensagem de saudação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB à Pastoral Nipo-Brasileira - PANIB pelo centenário da Imigração Japonesa, o navio trouxe 168 famílias, totalizando 779 pessoas. Para inteirar-se da saudação da CNBB, leia aqui. Outras fontes como, por exemplo, o jornal santista A Tribuna, edição de 19 de junho de 1908, e o jornal Nippo-Brasil, informam que o Kasato-Maru trouxe 781 japoneses imigrantes.

Há coisas ainda pouco conhecidas, porém muito caras a japoneses e descendentes. Uma delas é a Pastoral Nipo-Brasileira - PANIB. Foi organizada nacionalmente em 1967. Está vinculada à CNBB.

A Pastoral Nipo-Brasileira entrou de corpo inteiro no Centenário da Imigração Japonesa. Em 2006, por ocasião da XVIII Romaria da Comunidade Nipo-Brasileira ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, foi anunciada a preparação para as festividades do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

E muito mais. A XIX Romaria da Comunidade Nipo-Brasileira ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, a realizar-se no dia 3 de agosto de 2008, em seguimento às comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, contará com a presença de um Bispo do Japão e outras autoridades religiosas e governamentais. A Pastoral criou uma Comissão Organizadora da Romaria a Aparecida, no Centenário da Imigração Japonesa. Leia mais aqui.

Frei Leonardo Shigeshi Matsuo, OFM Conv, 74 anos, vê a celebração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil como Ano Jubilar no sentido bíblico. É um Ano Santo, um tempo de Graça. É a libertação que se festeja. Para os imigrantes japoneses a "terra prometida" se chama Brasil. Frei Leonardo Shigeshi Matsuo chegou ao Brasil em 1963 como missionário, a pedido da Colônia Japonesa. Foi um dos fundadores da Pastoral Nipo-Brasileira - PANIB. É pároco da Paróquia Territorial e Pessoal "São Maximiliano Kolbe" (PANIB) da Diocese de Mogi das Cruzes (São Paulo, Brasil). Recomendo, e até por ser bastante instrutivo e oportuno, o artigo do Frei Leonardo Matsuo, sob o título: Centenário, o Ano Jubilar.

Se quiser conhecer mais sobre o Frei Leonardo Matsuo, e ele próprio se considera um imigrante, leia: 100 anos de imigração japonesa.

As comemorações do Centenário, no Brasil, contam com uma presença muitíssima cara a japoneses e descendentes, e porque não a todos nós brasileiros: a do princípe herdeiro do Japão Naruhito. Leia mais aqui.

Clique aqui e veja que os católicos no Japão também celebram os 100 Anos da Imigração Japonesa no Brasil. E, como diz o texto: "a realidade da imigração que anos atrás forçou tantos japoneses a migrarem para outros países é a mesma que hoje traz gente de tantos países ao Japão".



Leia mais:





Memorial do Imigrante


Fonte da primeira imagem:
http://www.imigracaojaponesa.com.br/nossahistoria.html

Fonte da segunda imagem:
http://oglobo.globo.com/blogs/panoramanihon/default.asp?a=271&periodo=200802

Fonte da terceira imagem:
http://40anos.nikkeybrasil.com.br/ptbr/fotosBio.php?act=D

Fonte da quarta imagem:
http://www.stickypond.com/cafemonarquia/viewtopic.php?t=147&sid=1f637fa76b93df1abcce302f1af2fbd2


Fonte da quinta imagem:
http://www.catolicosnojapao.net/site/centenario.html

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sínodo: divulgação do Instrumento de Trabalho


No dia 12 de junho de 2008, quinta-feira, Dom Nikola Eterovic, Arcebispo titular de Sisak e Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, apresentou na sala de imprensa da Santa Sé o Instrumento de Trabalho (Instrumentum Laboris) da XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a ser realizada no Vaticano entre os dias 5 e 26 de outubro de 2008, que tratará do tema "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja".

O texto completo do Instrumentum Laboris, em português, pode ser lido aqui.


Leia mais:




Fonte da imagem:
http://www.diocese-braga.pt/catequese/NoticiaArtigo.php?cod_seccao=1&codigo=207

CNBB: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB está colocando ao alcance dos cristãos católicos as novas "Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010", cujo texto foi aprovado pela 46ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, em Itaici, Indaiatuba (SP), no dia 10 de abril de 2008.

As Edições CNBB publicam as referidas Diretrizes Gerais, em forma de livro, composto de 152 páginas, distribuídas com as seguintes partes: apresentação, introdução, capítulo I (a realidade que nos interpela), capítulo II (discípulos missionários numa igreja em estado permanente de missão), capítulo III (pistas de ação para a missão evangelizadora) e conclusão ("ai de mim se eu não evangelizar"). Contém ainda sumário (páginas 7-8) e índice analítico (páginas 137-148).

As novas Diretrizes têm como referencial o Documento de Aparecida, com enfoque no binômio discípulos-missionários, como se antevê na apresentação feita por Dom Dimas Lara Barbosa, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro-RJ e Secretário Geral da CNBB (páginas 9-11).

Entre as anteriores Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2003-2006 e as atuais há um vazio de um ano, o que é esclarecido por Dom Dimas Lara Barbosa, na já mencionada apresentação das novas Diretrizes: "É bom esclarecer que, pela seqüência do calendário, a elaboração das Diretrizes já deveria ter sido efetuada na Assembléia de 2007. Tendo em vista, porém, a realização da V Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, em maio de 2007, a definição das Diretrizes foi protelada por um ano, exatamente para incorporar as contribuições de Aparecida" (pág. 9).

No entanto, há a possibilidade de as presentes Diretrizes serem prorrogadas por mais quatro anos, se assim a Assembléia Geral dos Bispos da CNBB vier a decidir na ocasião oportuna (pág. 10).

Uma formação básica, centrada no querigma e na conversão, é a ante-sala da missionariedade. Tanto as anteriores Diretrizes quanto as atuais dedicam parágrafos à formação. O Documento de Aparecida indica cinco aspectos do processo de formação: a) o encontro com Jesus Cristo (centrado no querigma); b) a conversão (resposta ao chamado, com mudança na forma de pensar e de viver); c) o discipulado (amadurecimento crescente no conhecimento, amor e seguimento de Jesus, sendo fundamental a catequese permanente e a vida sacramental); d) a comunhão (vida em comunidade e participativa); e e) a missão (experiência da necessidade de compartilhar com os outros a alegria de ser discípulo enviado para construir o Reino de Deus) [1].

À primeira vista, deduz-se que o tempo de apenas três anos para as atuais Diretrizes é insuficiente para uma sólida formação dos cristãos. A formação se aperfeiçoa na medida que desperta, incute no formando a sua consciência de discípulo e o impulsiona a crescer no discipulado. E isso é importante para a nobre tarefa missionária, ou seja, a de fazer novos discípulos.

Parece, por conseguinte, válida a anunciada provável prorrogação por mais quatro anos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010, para que seus objetivos sejam realmente alcançados.

As Diretrizes estão aí. Norteiam a ação da Igreja no Brasil para este e os próximos anos. Merecem ser lidas e aplicadas.



[1] ver Documento de Aparecida, n. 278, letras a, b, c, d e e.


Fonte da primeira imagem:
http://www.edicoescnbb.com.br/loja/script/detalhe_livro.asp?pid=128

Fonte da segunda imagem:
http://www.prodigyweb.net.mx/oarpantitlan/kerigma.html

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ano Paulino - divulgação do itinerário romano


No dia 28 de junho de 2007, quinta-feira, em sua homilia, na Basílica de São Paulo fora dos Muros, o Papa Bento XVI afirmou: "(...) estou feliz por anunciar oficialmente que ao Apóstolo Paulo dedicaremos um especial Ano jubilar, desde 28 de Junho de 2008 até 29 de Junho de 2009, por ocasião do bimilenário do seu nascimento, inserido pelos historiadores entre os anos 7 e 10 d.C." Confira a íntegra aqui.

Com vista, pois, à celebração do Ano Paulino, a Obra Romana de Peregrinações (Opera Romana Pellegrinaggi - ORP), que atua como uma agência oficial de viagens do Vaticano, divulgou o itinerário, em Roma, de vários lugares considerados marcantes na vida paulina e que fazem parte do itinerário da peregrinação.

Segundo a Rádio Vaticano: "A ORP (organismo da Santa Sé) tem a tarefa de promover a pessoa e sua evangelização através da pastoral do turismo e do ministério da peregrinação, e realizar iniciativas culturais e formativas. Está presente em 395 pontos na Itália e outros países, conta aproximadamente 900 sacerdotes, que se ocupam do aspecto espiritual das peregrinações, e 400 agentes de pastoral leigos."

Todo o itinerário e mais detalhes, em inglês, poderão ser obtidos aqui.



Leia mais:




Fonte da primeira imagem:
http://denise-blogdadenise.blogspot.com/2007/06/ano-paulino.html

Fonte da segunda imagem:
http://www.wayitalia.net/root/arte_cultura_3088.html

sábado, 7 de junho de 2008

Reflexões de um Bispo: Dom Clemente Isnard


"Reflexões de um Bispo sobre as instituições eclesiásticas atuais" é um pequeno livro, mas grande na profundidade do conteúdo. Apenas 40 páginas.

O livro é de autoria do conceituado liturgista Dom Clemente Isnard, OSB, Bispo Emérito da Diocese de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, que, no dia 8 de julho de 2008, completará 91 anos. Publicado pela Editora Olho d'Água, com prefácio do Padre José Comblin.

Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB, recebeu a ordenação episcopal em 25 de julho de 1960 e dois anos depois já participou do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), desde a abertura até o seu encerramento. É uma das poucas testemunhas vivas que, como bispo, participou do Concílio Ecumênico Vaticano II.

Dom Clemente Isnard é identificado com a liturgia. O Papa Paulo VI o nomeou membro do Conselho para execução da Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia e depois membro da Congregação para o Culto Divino. Esteve à frente da Comissão de Liturgia da CNBB. Na qualidade de Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, Dom Clemente Isnard fez, em 25 de setembro de 1991, a Apresentação da versão brasileira da segunda edição típica do Missal Romano, ainda em uso no Brasil.

Toda essa experiência pastoral credencia Dom Clemente Isnard, aos noventa anos de idade, a tratar de temas sempre recorrentes entre aqueles que pensam a Igreja, renovada, a partir do Concílio Vaticano II. Satisfeitos estavam os padres conciliares, como se lê desta passagem do mencionado livro "Reflexões de um Bispo...": "Vê-se que Paulo VI no dia 8 de dezembro de 1965 estava plenamente satisfeito com os resultados do Concílio. E eu também. Parecia-me que se tinha feito tanta coisa que nada tinha sobrado por fazer" (pág. 24).

O Concílio Vaticano II foi esse grande acontecimento do Século XX, portador de esperança, de abertura e de liberdade na Igreja e para o mundo. Eis as expressões recorrentes para a dinâmica do Concílio: aggiornamento e retorno às fontes. E aqui me reporto, para a explicitação da aplicação desses termos ao espírito do Concílio, ao artigo "40 Anos do Concílio Vaticano II", de autoria de Dom João Wilk, OFMConv, Bispo Diocesano da Diocese de Anápolis, Goiás.

O pequeno livro "Reflexões de um Bispo..." focaliza temas considerados delicados, mas que devem ser pensados e repensados por cristãos maduros. E o Bispo Dom Clemente Isnard convoca: "Todo católico apostólico romano deve trazer sua modesta colaboração para o bem da Igreja, seguindo João XXIII, Paulo VI e os bispos do Concílio Vaticano II. Sem medo e sem hesitação" (pág. 4).

O fim é o "bem da Igreja". E, a meu ver, deve-se entender Igreja enquanto Povo de Deus, nos caminhos do Papa João XXIII, que convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II, do Papa Paulo VI, que deu seguimento ao Concílio, o encerrou e que iniciou a sua colocação em prática. E como não poderia deixar de ser: dos Bispos do Concílio. E acrescento: obviamente, de todos os documentos discutidos e aprovados nas várias sessões do Concílio.

Em seu livro, Dom Clemente José Carlos Isnard, OSB, focaliza, entre outros, temas como:

. A importância da participação popular nas nomeações episcopais.

. O Celibato Sacerdotal.

. As ordenações femininas.

Por derradeiro, as palavras de Dom Clemente Isnard:

"Terminada a redação desse opúsculo, falei de seu conteúdo ao abade do Mosteiro. Ele não leu o livro, mas por ouvir falar de algo nele abordado, julgou de seu dever me prevenir de que essa publicação iria me trazer muitos sofrimentos, e até respingos sobre ele e o mosteiro" (pág. 37).

E, após questionar Que sofrimentos seriam esses?, o próprio bispo emérito Dom Clemente Isnard continua:

"Tenho certeza de que nesse opúsculo não há nada contra a fé católica. Pelo contrário, penso que embora ele arrisque para mim alguma contestação do superior (só tenho um superior que é o papa), enfrentarei isso com tranqüila consciência.

Caso eu optasse agora pela minha tranqüilidade, pela velhice com honra e consideração, eu estaria traindo minha vocação, a vocação que me trouxe ao mosteiro, que me fez amar a Igreja a ponto de renunciar a tudo por ela. Estaria sendo covarde" (pág. 37).


Leia mais:







Fonte da primeira imagem:
http://www.olhodagua.com.br/detalhes.php?sid=20190133928052008234349&prod=177&kb=1025


Fonte da segunda imagem:
http://calvariano.uniblog.com.br/247667/aniversario-de-dom-clemente-isnard.html


domingo, 1 de junho de 2008

Ano Paulino: música



A preparação para a celebração do Ano Paulino vai a todo vapor.

A música está aí. Vamos ouví-la, clicando aqui.

E conheça também a partitura ao clicar.





Leia mais:





Fonte da imagem:
http://pontoteologico.blogspot.com/2008/04/ano-paulino-como-participar-como.html