sábado, 15 de novembro de 2014

Papa faz novo apelo em prol dos cristãos perseguidos



A perseguição aos cristãos não dá sinais de que esteja arrefecendo. Ao contrário, ela se mostra violenta e bárbara como ultimamente noticiamos.

O Papa Francisco tem estado atento a tais fatos nefandos e mostrado proximidade espiritual com os cristãos perseguidos e assassinados e seus familiares, bem assim com as respectivas comunidades a que pertencem, sem dizer de seus apelos à liberdade religiosa, e incentivando-os a viverem sua fé nos países onde são cidadãos.

Na penúltima Audiência Geral de Quarta-feira (12 de novembro de 2014), o Papa Francisco voltou a fazer apelo em favor dos cristãos perseguidos e assassinados, e orar por eles.

O pronunciamento do Papa, nessa Audiência Geral, teve (e continua tendo) dupla destinação, ou seja, para fora e para dentro da Igreja. Para fora, apelou às autoridades responsáveis que desçam de seus pedestais e assumam efetivamente o seu papel de guardiães da liberdade religiosa em seus próprios países, de forma que as minorias possam livre e publicamente expressar os seus credos religiosos. Para dentro, é uma exortação à caridade fraterna, por exemplo, na oração. E por que não em fraterna, ordeira e pacífica manifestação pública?

Na atual situação, não há espaço para a indiferença!

Aos nossos olhos, coloquemos, porém, as próprias palavras ditas pelo Papa na conclusão da referida Audiência Geral de Quarta-feira (12 de novembro de 2014):

Acompanho com grande trepidação as dramáticas vicissitudes dos cristãos que, em várias regiões do mundo, são perseguidos e assassinados por causa do seu credo religioso. Sinto a necessidade de manifestar a minha profunda proximidade espiritual às comunidades cristãs duramente atingidas por uma violência absurda que não dá sinais de diminuir, enquanto encorajo os pastores e os fiéis a ser fortes e firmes na esperança. Mais uma vez, dirijo um forte apelo a quantos têm responsabilidades políticas à nível local e internacional, assim como a todas as pessoas de boa vontade, a fim de que haja uma vasta mobilização das consciências a favor dos cristãos perseguidos. Eles têm o direito de reencontrar a segurança e a tranquilidade nos seus países, professando livremente a nossa fé. Agora convido-vos a recitar o Pai-Nosso por todos os cristãos, perseguidos porque são cristãos.

É a liberdade religiosa que está em jogo. As perseguições e assassinatos de cristãos violam aquilo que há de mais essencial e nobre ao ser humano: a vida. Vidas são tiradas porque os malfeitores não respeitam uma coisa mínima de convivência: a liberdade religiosa.

Paira uma difusa indiferença ou generalizado silêncio; ou, nas palavras do Editorial da Rádio Vaticano, Silêncio da indiferença. O Ocidente ainda não acordou ou faz de conta que nada vê. Não se denuncia, ou não se fala a ponto de ter uma ressonância pública. Sobre isso, Dom Héctor Aguer, arcebispo de La Plata, na Argentina, exorta-nos a não "ficar em silêncio", porque

existe a realidade fundamental de que todos somos membros do povo de Deus, da Igreja. Somos membros do Corpo Místico de Cristo e, se um membro sofre, como diz São Paulo, todos os outros sofrem com ele.


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Casal cristão assassinado: Centenas de pessoas pedem por justiça e pelo fim da lei da blasfêmia


Fonte da imagem:
http://fundacaoais.wordpress.com/2014/08/25/mais-de-uma-centena-de-cristaos-mortos-nos-ultimos-12-meses-no-paquistao/

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