Darrell L. Bock, professor e pesquisador no Seminário Teológico de Dallas, no Texas (EUA), já conhecido do público brasileiro pelo seu Quebrando o Código Da Vinci, volta à tona, agora, com o novo livro Os evangelhos perdidos, em tradução de Emirson Justino (Editora Thomas Nelson Brasil, Rio, 2007). Além de suas atribuições acadêmicas, é missionário da Igreja da Fraternidade de Trinity, em Richardson, Texas.
Pois bem, o livro Os evangelhos perdidos, com o subtítulo A verdade por trás dos textos que não entraram na Bíblia, cuja edição original foi lançada em 2006 pela Thomas Nelson, Inc., cuida de um meditado e longo estudo, fruto final da pesquisa realizada na Universidade de Tübingen, na Alemanha, sobre os chamados novos materiais (documentos que não estão na Bíblia, ou, especificamente, no Novo Testamento), em paralelo com os materiais tradicionais (documentos que estão no Novo Testamento).
A grande maioria desses novos materais é formada pela biblioteca de textos antigos encontrados no Egito em 1945, no local denominado Nag Hammadi.
A obra, na introdução, começa com uma indagação: "As novas descobertas indicam que o Cristianismo precisa de uma reforma?". A leitura é estimulada, e até a vista dessa indagação, pela leveza do texto; e, ao término de cada capítulo, vem um conjunto de perguntas para estudo.
A promoção com status de significativa relevância desses evangelhos perdidos (novos materiais) vem sendo dada pela chamada nova escola, cujo mentor é Walter Bauer, acadêmico alemão, que, em 1934, lançou um livro, intitulado em português Ortodoxia e heresia no Cristianismo primitivo.
A resposta à indagação inicial, o teólogo Darrell L. Bock assim sintetiza: "O que precisa de uma reforma não é o Cristianismo, mas a nova escola".
Confira: vale a pena ler o livro, para um crescimento na formação cristã e, como diz, o apóstolo Pedro: estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a pedir (1Pd 3, 15).
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário