Notícias veículadas pelo jornal O Estado de São Paulo, edições de 15 e 16 de agosto, dão conta de que o Documento Final produzido pelo V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (V Celam), em Aparecida, sofreu alteração, à revelia dos bispos participantes.
O jornal revela que "As mudanças que adulteraram o Documento de Aparecida foram feitas pelo cardeal chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa e pelo bispo argentino Andrés Stanovnik, respectivamente presidente e secretário-geral do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) na época".
Ao Papa teria sido entregue o documento adulterado e não o documento original.
O cardeal brasileiro Geraldo Majella Agnelo, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil desabafa: "Eu pensei que estava levando o original", referindo-se à entrega do Documento feita ao Papa. Segundo o mesmo cardeal "as mudanças não foram de iniciativa de Roma".
A Igreja tem que apurar responsáveis pela adulteração e restaurar imediatamente o texto original. Se não o fizer, o Documento não terá credibilidade alguma. A isso se soma o desnecessário desgate (que já se constata) para a imagem da Igreja.
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