domingo, 13 de maio de 2007

Esperança


No sábado, pela manhã, o Papa visitou a Fazenda da Esperança, que é um centro de recuperação de toxicômanos, em Guaratinguetá.

É a esperança que não decepciona (Rm 5,5) - lembra o Papa às irmãs Clarissas.

A perda do sentimento de esperança tem correlação com pessoas sem afeto (Rm 1,31).

Testemunhar a esperança numa sociedade consumista.

E a esperança mora na Fazenda da Esperança. Nesta se recupera a esperança perdida para aqueles que comercializam a droga. A estes, traficantes: Deus vai exigir satisfações.

Pois bem, é preciso edificar, construir a esperança, afirma o Papa. Podemos deduzir que ninguém se dá a tal trabalho se não tiver o amor pelo próximo.

O pai misericordioso foi ao encontro dos filhos pródigos, na Fazenda da Esperança, porque sois objeto de predileção divina.

Foram comoventes os testemunhos dos jovens. Um jovem russo declarou: A coisa mais importante era ter encontrado Deus. Todos diziam que Deus não existia, mas Ele existe. E jovem alemã: não existe felicidade maior do que dar a vida pelos irmãos.

Na Fazenda, onde mora a esperança, jovens encontram esses valores e tantos outros, que são a verdadeira felicidade que o mundo não lhes deu.

Frei Hans Stapel é o fundador da Obra Social Nossa Senhora da Glória, conhecida como Fazenda da Esperança. Sábio construtor da esperança para tantos jovens. O Papa, pai amoroso e misericordioso, os abraça sempre.

2 comentários:

Anônimo disse...

Com certeza, um dos momentos mais emocionantes da visita papal! Os depoimentos, o discurso do Papa, os cumprimentos no final...

Foto belíssima!

O trabalho desenvolvido na Fazenda da Esperança me lembrou um trecho da Encíclica "Deus é Amor", de Bento XVI: "Quem realiza a caridade em nome da Igreja nunca procurará impor aos outros a fé da Igreja."

Guedes disse...

Gustavo.

Este encontro do Papa com os moradores (especialmente os jovens) e os visitantes da Fazenda da Esperança foi realmente marcante e edificante.

Ali o Papa entrou em contato direto com uma realidade concreta, sem mediação.

Os depoimentos, sinceros,traduziram as dores..., mas também a esperança. A alegria: Deus existe!

Não resta dúvidas.Deus é Amor, como diz São João (1Jo 4,8) e reitera o Papa Bento XVI, constitui a força motivadora de tamanha tarefa. A caridade não subjuga e tudo suporta, é paciente e prestativa, não procura seu próprio interesse. E a respeito o apóstolo São Paulo que o diga (1Cor 13,1-13).

Abraço
Guedes.